Por trás desses números existem mulheres e homens submetidos a um dos maiores dramas humano, o desemprego, que gera insegurança, medo, desespero e até depressão.
Segundo a PNAD, 13,7 milhões de pessoas procuraram – e não encontraram – emprego no último mês. Outros 4,6 milhões de trabalhadores já desistiram de procurar um posto de trabalho e são chamados de desalentados. Outras 3,2 milhões de pessoas precisam trabalhar mas encontram muitos problemas, a exemplo das mulheres que não encontram creches para deixar os filhos. A pesquisa aponta ainda outros 6,2 milhões que estão subocupados, em pequenos bicos.
A pesquisa realizada pelo IBGE no 1º trimestre de 2018 revela, por estatísticas, aquilo que o governo Temer tenta esconder: a agenda de “reformas” que motivou o golpe de 2016 ampliou o desemprego e piorou, e muito, o drama do povo brasileiro. A deforma trabalhista, a terceirização e o teto de gastos são as principais medidas que impactaram no aumento do desemprego.
Cabe lembrar que quem está empregado convive com a pressão e o medo do corte.
10/08 DIA DO BASTA!
O povo brasileiro não pode mais conviver com esse drama. É preciso dar um BASTA!
Por isso, as centrais sindicais e os movimentos sociais preparam importantes mobilizações para o próximo dia 10 de agosto, o DIA DO BASTA! Com paralisações, assembleias nos locais de trabalho e fortes manifestações, a classe trabalhadora vai intensificar a pressão sobre o governo e grandes empresários. É preciso mudar a agenda e o rumo do país.
As 7 principais centrais do país elaboraram uma plataforma, a Agenda Prioritária da Classe Trabalhadora, com medidas emergenciais e de longo prazo para combater o desemprego e abrir novos postos de trabalho. Para a Intersindical, além dessas medidas é necessário adotar uma política econômica orientada pelo pleno emprego, pelo combate às desigualdades e enfrentamentos ao capital financeiro que suga as riquezas do país.
REVOGAÇÃO JÁ!
Além de fortes mobilizações no dia 10/08, a classe trabalhadora precisa participar ativamente da política e do processo eleitoral de 2018. A eleição deve servir para debater a revogação da reforma trabalhista, da terceirização, da Emenda 95 e das privatizações para restituir os direitos, a democracia e a soberania nacional.
Quem votou, não volta!
A população trabalhadora e suas organizações devem, também, intensificar a denúncia e a campanha contrária aos deputados e senadores que aprovaram os retrocessos. Quem votou a favor da reforma trabalhista, por exemplo, nunca mais merece o voto do povo trabalhador.
Veja abaixo quem são os TRAIDORES DOS TRABALHADORES!
1- América Latina e no Caribe vivem hoje, 28 anos
após o Foro de São Paulo foram estabelecidas, os efeitos de um restaurador
reacionária, conservadora e neoliberal ofensiva multifacetada, o resultado de
interesses convergentes e esforços combinados entre as elites globais do
capitalismo transnacional do governo dos EUA como seu núcleo hegemônico, e
das classes dominantes aliadas de nossa região.
2. Esta ofensiva multifacetada, conseguiu empurrar de volta as forças da
esquerda e progressistas, através da derrubada de governos, golpes
parlamentares e judiciais. A direita imperial e as oligarquias
subordinadas amplificaram os erros e limitações das forças transformadoras, que
sofrem retrocessos e, ao mesmo tempo, possuem um imenso potencial de luta. Isso
explica em um grau fundamental a mudança adversa na correlação de forças
conjuntural prevalecente.
Examinar a natureza e profundidade dos erros e insuficiências corresponderá de
maneira soberana aos partidos políticos e movimentos sociais de cada país.
3. O golpe militar e parlamentar contra Zelaya, em Honduras (2009); o
golpe parlamentar dado a Lugo, no Paraguai (2012); a derrota eleitoral de
Cristina Kirchner, na Argentina (2015); o Impeachment contra Dilma Rousseff
no Brasil (2016), através de um "golpe parlamentar, judicial e
midiático; a vitória de figuras conservadoras ou ultraconservadoras de
direita no Chile, no Paraguai e na Colômbia; a condenação sem provas e
prisão de Lula para impedir sua candidatura à presidência da República do
Brasil; as divisões ostensivas no campo popular diante das agendas
neoliberais restauradas; a desqualificação da política que em importantes
países da região favorece os planos da direita, e o fortalecimento público de
figuras e projetos de origem fascista em vários países, constituem,
4. O desempenho do direito está diretamente relacionado à natureza
expansionista e predatória do capitalismo e aos interesses do capital
financeiro que o dominam.
5. Os fatos falam: entre a última reunião do Fórum de São Paulo (Manágua /
2017) e a de Havana (2018), os efeitos negativos da concentração de
propriedade, poder e riqueza no nível global foram aprofundados. mãos de uma
elite mundial determinada a impor, a qualquer preço, melhores condições para
elevar suas taxas de lucro
6. Isto é confirmado pela destruição da natureza, com efeitos negativos
crescentes no clima; tentativas de privatizar bens públicos como água,
terra e petróleo e seu uso predatório por corporações
transnacionais; Tentativas de privatizar fundos públicos; o ataque
aos direitos trabalhistas e sociais; o insultante aumento da desigualdade
e da desigualdade; a destruição das forças produtivas através da guerra
para encorajar as chamadas economias centrais; a multiplicação dos fluxos
migratórios e do sofrimento que milhões de seres humanos sofrem por serem
forçados a emigrar, e a ofensiva que os interesses transnacionais desenvolvem
contra a soberania nacional de nossas nações, a fim de facilitar a livre
circulação de capitais.
7. Estas realidades, agravada pelo desempenho perigoso Administração Trump, que
busca reverter a tendência de queda da hegemonia americana, multiplicar os
riscos para a paz mundial ea situação da América Latina e do Caribe como Zona
de Paz. A América Latina e o Caribe continuarão sendo uma prioridade para
a política externa dos EUA, cuja dominação é de vital importância em sua busca
pela manutenção de uma ordem mundial unipolar e insustentável.
8. Os Estados Unidos e seus aliados precisam consolidar a percepção de que a
história continental entrou em uma fase regressiva imparável em favor do
capitalismo. Embora a reação contra governos progressistas e de esquerda
foi imediata, por causa do descrédito eo enfraquecimento extremo dos partidos
de direita utilizada para impor a reestruturação neoliberal, desativar como
instrumentos capazes de fazer descarrilar a mudança social impulsionada,
conforme o caso, por os movimentos políticos do Fórum de São Paulo. Daí a
necessidade de recorrer à estratégia desestabilizadora que combina a mídia, a
guerra legal e econômica, a interferência externa e a criminalização do
movimento e do protesto social, entre outros.
Diante desta reação do imperialismo e das oligarquias locais contra as forças
progressistas, rejeitamos a idéia do "fim do ciclo" com a mesma
firmeza e convicção com a qual, em seu momento, o fizemos com o "fim da
história". As forças progressistas da América Latina continuarão
lutando por horizontes de um mundo baseado na justiça social.
A Casa Branca e seus aliados buscam exatamente o oposto: dividir, cooptar,
desmobilizar e gerar desânimo. É razão suficiente para impormos com fatos
e idéias os verbos da unidade da esquerda e do campo popular para organizar e
lutar.
9. Preservar as experiências de soberania, de expansão da democracia, de
governo popular e com projeções antiimperialistas, impulsionadas por partidos
de esquerda e progressistas; oferecer apoio decisivo e estimular os
esforços emancipatórios e ideais anticapitalistas dos movimentos sociais e populares
que assim agem; trabalhar com coragem para consolidar uma paz duradoura
com justiça social e promover esforços que permitam avançar na integração
soberana de que Martí chamava Nossa América, eles se tornam imperativos
políticos e em testes de honra para a esquerda continental.
10. Como em 1990, quando ela surge como um espaço de diálogo e construção
coletiva da esquerda plural América Latina e Caribe, diante de uma situação
internacional marcado pela incerteza e desorientação que levou ao desaparecimento
da URSS e do chamado campo socialista, o Fórum são Paulo segue sua tradição de
reflexão crítica e formulação de políticas é novamente desafiados a examinar
olhar crítico sobre o caminho percorrido, reunindo forças e esforços renovados
para continuar a construir o consenso exigido pela direita ofensiva em
andamento.
11. Os membros do Fórum dos partidos políticos São Paulo chegar a esta Reunião
XXIV com uma política mais elevada acumulada, que por sua vez é multiplicado
pela ação de coordenação do Fórum e, plenamente consciente da impossibilidade
de capitalismo predatório para oferecer alternativas aos a humanidade, criando
a rebelião popular e potencial para a ação transformadora do progressismo e à
esquerda, se reorganiza, atua ao lado de movimentos sociais, preparando quadros
e melhorar os seus projectos de mudança, alguns orientação socialista
clara. Há exemplos suficientes na história da América Latina e do Caribe
que provam que quando há unidade, liderança política decisiva e capaz, objetivos
claros de luta e moralidade de combate e raízes nas classes populares,
12. Ceder ao derrotismo; patrocinar ou tolerar os personalismos e
sectarismos que surgem e proliferam em tempos de reveses; aceitar ou
promover a perda de confiança na capacidade política do nosso povo explorado,
não só hoje, seria uma afronta aos heróis e mártires da luta pela emancipação
do continente, mas uma concessão gratuita e desnecessária para os EUA e
seus aliados internacionais e locais.
13. Confrontado com o plano do imperialismo para minar a soberania de
nossas nações e assumir o controle de seus recursos naturais, se opõem com
autêntica América Latina e Caribe internacionalista espírito, firme e não
- sentido negociáveis da dignidade, o plano de emancipação do nosso povo
nobres.
14. Esforcemo-nos por fortalecer as lutas pela justiça e pela emancipação
social, por plena soberania política e independência econômica, pela soberania
dos povos e pela paz mundial. Reivindique as melhores experiências
emancipatórias dos movimentos sociais e populares da região!
Neste contexto, os delegados e fina e os hóspedes e convidados XXIV Reunião do
Foro de São Paulo, a partir de Havana, Cuba, em nome da América Latina e do
Caribe, Ásia e África, Europa e América do Norte:
1. Nós chamamos para fortalecer o movimento mundial em defesa da paz. A
realidade requer a adição de forças para pressionar, por todos os meios
possíveis.
2. Alertamos que os representantes do grande capital transnacional -
governamental e privado, militar e econômico, midiático e ideológico - estão
operando com níveis de concordância superiores aos que
conhecemos. Concluímos, portanto, que é necessário um exercício prático de
internacionalismo mútuo entre todas as forças da esquerda na América Latina e
Caribe, Ásia, África, Europa e América do Norte.
3. Observamos com preocupação como a direita imperial opera em conjunto no
Conselho de Segurança da ONU; em favor do sionismo no Oriente
Médio; militarmente cercar a Rússia na Eurásia; impedir que a
República Popular da China, na Ásia, continue seu avanço como potência
econômica mundial com propostas de paz e cooperação; destruir, na América
Latina, os projetos de justiça social, internacionalismo democrático e
latino-americano e caribenho que impulsionam nossas forças políticas; e
fragmentar o Caribe através de diferentes fórmulas, incluindo as coloniais como
Porto Rico.
4. Ratificamos a validade das seguintes causas e linhas de ação reivindicadas
pela XXIII Reunião do Fórum de São Paulo, realizada em Manágua no ano passado:
- Converter a defesa da CELAC, o maior evento unitário dos últimos 200 anos, em
um objetivo político prioritário a ser promovido por todos os nossos partidos,
movimentos sociais e populares, de todas as escolas, universidades ou espaços
de criação intelectual. Semear a ideia integracionista na consciência de
nossos povos, já em si, será um avanço contra a política divisionista promovida
pelos Estados Unidos e seus aliados. Confiamos no valor das ideias justas:
asseguremos que sejam ouvidas por cada um dos governos de Nossa América.
- Transformar a defesa intransigente dos orçamentos da Proclamação da América
Latina como Zona de Paz no objetivo de toda a esquerda e dos setores
patrióticos e democráticos da América Latina e do Caribe.
- Repudiar o militarismo nascido das entranhas do imperialismo, que não tem
limites e escrúpulos, é uma necessidade política, ligada à sobrevivência de
nossos povos. Dar forma concreta a esse repúdio, em toda ação política
cotidiana, é uma questão de princípios que ratificamos.
- Rejeite de forma enérgica a ideia absurda e inadmissível de que esta região
do mundo pertence às elites do poder dos Estados Unidos ou de qualquer outro
país do mundo. Que cada dia seja para a Casa Branca uma memória concreta
da afirmação da Segunda Declaração de Havana: "... esta grande humanidade
disse ¡Basta! e começou a andar. E sua marcha de gigantes não vai
parar até que ele ganhe a verdadeira independência ... ".
- Estabelecer-se em cada espaço internacional que permita, acima de diferenças
subalternas de tipo nacional ou setorial, qualquer ação que enfraqueça os
níveis de dominação e hegemonia dos Estados Unidos em nossos países, é
essencial e possível. O Império escolheu priorizar os componentes da
guerra cultural e dos símbolos. Vamos resgatar, como resposta ofensiva, as
tradições de liberdade de cada um dos nossos países. Vamos honrar aqueles
que forjaram eles. Evitemos a banalidade cultural do Norte que nos
despreza de nos impormos sobre a rica história dos países que representamos.
- Saber rigorosamente como o direito internacional está desenvolvendo seus
planos de desestabilização, contra as experiências de governo e emancipação
popular na América Latina e no Caribe, é uma necessidade de primeira
ordem. Isso será mais eficaz se criarmos um sistema sólido de troca de
informações e experiências coletivas. O Fórum de São Paulo pode
desempenhar um papel central nesse campo, particularmente fazendo esforços na
educação política.
- Como os delegados do XXIII Encontro de Manágua, porque entendem que são
causas atuais:
- Reafirmamos a importância da aproximação e da ação concertada entre a
esquerda da Europa e a da América Latina e do Caribe. Comprometemo-nos
nesta nova etapa para tornar mais sistemática e efetiva a ação unitária
antiimperialista entre as duas regiões. O PIE e o Fórum de São Paulo estão
em posição de viabilizar esse objetivo.
- Denunciamos, desta vez com motivos adicionais, o papel intervencionista da
OEA, que continua a ser utilizado pelo governo dos Estados Unidos como seu Ministério
das Colônias. O desempenho de sua secretaria geral, marcada por uma
desprezível subordinação aos interesses da Casa Branca, prova isso todos os
dias. A OEA, juntamente com o Grupo Lima, constituem os atuais Cavalos de
Tróia contra a unidade latino-americana e caribenha. Vamos fazer todo o
possível para evitar que continuem seu avanço destrutivo.
- Condenamos a guerra não convencional e de amplo espectro, aplicada pelo
imperialismo ianque e seus aliados europeus, latino-americanos e caribenhos
contra a Revolução Bolivariana. Isto tornou-se para a Casa Branca o
objetivo estratégico imediato de derrotar. Seja para nós, portanto, o
maior objetivo da solidariedade nessas circunstâncias. Há um ano, em
Manágua, o Fórum de São Paulo permanece em alerta e em uma sessão permanente de
solidariedade internacionalista contra a intervenção internacional em relação à
Venezuela.
- manter a solidariedade intacto com (as) Argentina (os) e brasileira (os),
Honduras (I) e do Paraguai (você) que se recusam a aceitar o declínio do
neoliberalismo em seus respectivos países após a experiência do governo, pelas
próprias maneiras, eles procuraram o crescimento econômico, melhor
redistribuição da riqueza, a garantia dos direitos sociais, a expansão da
participação popular e da democracia, garantindo a soberania nacional e reforço
da integração regional no domínio do BRICS, especialmente para combater as
desigualdades sociais, regionais e de gênero, o racismo, ou simplesmente
contestar por sua política externa a lógica hegemônica da política externa dos
Estados Unidos.
- Reafirmamos nossa absoluta convicção de apostar pela paz, em conformidade com
a Declaração da CELAC, que em janeiro de 2014 declarou a América Latina como
zona de paz. É por isso que apoiamos o pedido das forças políticas e
sociais da Colômbia para o governo colombiano para cumprir a implementação dos
acordos de Havana, manter em aberto o processo de diálogo com o ELN e passos
precisos para acabar com a matança de ex combatentes e defensores de direitos
sociais, políticos, ambientais e humanos. Denunciamos as ações do
ultra-direito nacional e internacional de boicotar a paz. É evidente que a
Casa Branca, o sionismo internacional e as forças mais atrasadas do
continente, eles persistem em fazer com que os grupos oligárquicos da
Colômbia continuem sendo uma tropa de choque em favor dos interesses
transnacionais na América do Sul. A luta contra esta estratégia é vital, o
que já colocou um dos países da CELAC como membro da agressiva OTAN.
- Nós rejeitamos vigorosamente a política intervencionista dos Estados Unidos
nos assuntos internos da Nicarágua sandinista, um país que está a implementar a
fórmula está sendo aplicada pelo imperialismo dos EUA para países que não
respondem aos seus interesses hegemônicos, causando violência, destruição e
morte através da manipulação e ação desestabilizadora de grupos terroristas do
golpista direita, boicotando a busca de diálogo, que é a melhor maneira de
superar a crise atual e alcançar a paz, que é indispensável para o a continuação
do processo de transformações sociais promovidas pela FSLN pelo governo
liderado pelo Comandante Daniel Ortega e que reduziu significativamente a
pobreza e a desigualdade social naquele país irmão.
- Estamos solidários com a Frente de Libertação Nacional Farabundo Martí e o
governo do camarada presidente Salvador Sanchez Ceren, confrontados com energia
a guerra da mídia, a guerra legal, boicotes econômicos e outras formas de
desestabilização, e comprometemo-nos a acompanhá -los como observadores internacionais
nas eleições presidenciais de 3 de fevereiro de 2018.
- XXIV Reunião do Foro de São convida Paulo e incentiva Bolívia e Chile para
encontrar, tendo o cuidado das sensibilidades de ambos os países, uma solução
para a Bolívia 's confinamento marítima baseada no diálogo e direito
internacional, e que contribui para uma verdadeira integração de nossos povos.
- Renovamos a rejeição do Fórum de São Paulo à política da Casa Branca, que
criminaliza os emigrantes latino-americanos e caribenhos e, em particular, os
irmãos centro-americanos. Um mundo sem fronteiras e com cidadania
universal é o norte da nossa luta emancipatória.
- Nós rejeitamos qualquer forma de racismo, intolerância e
discriminação. Promovemos o pleno exercício dos direitos econômicos, culturais,
sociais e políticos das mulheres e a eliminação da cultura patriarcal.
- Exigimos a retirada das forças da MINUSTAH que, seguindo um mandato do
Conselho de Segurança antidemocrático da ONU, mantiveram o Haiti ocupado por
mais de uma década.
- Condenamos o narcotráfico, o tráfico de pessoas e o terrorismo e denunciamos
o duplo padrão de um sistema que alega lutar contra o crime organizado,
protegendo ao mesmo tempo seus grandes promotores e principais
responsáveis. Defendemos o cultivo legal e o tradicional uso benéfico da
folha de coca.
- Nós proclamamos o acesso à água como um direito humano e os outros bens
comuns (terra, ar limpo, energia, etc.), nós lutamos contra a depredação do
meio ambiente, a ameaça à biodiversidade e ao ecossistema em geral.
- Apoiamos as demandas dos pequenos Estados insulares do Caribe para que sejam
compensadas pelos danos humanos causados pela escravidão e pelo acesso a
recursos que permitam sua resiliência frente às mudanças climáticas.
- Nós exigir o levantamento incondicional, total e definitiva do bloqueio
econômico, comercial e financeiro do governo dos Estados Unidos contra Cuba, e
o povo cubano para a compensação de danos causados por mais de metade de
um século de agressões de todos os tipos.
- Exigimos o retorno ao povo de Cuba do território ocupado pela base naval
ilegal dos EUA em Guantánamo.
- Apoiamos a reivindicação histórica da Argentina sobre a soberania das Ilhas
Malvinas, Geórgia do Sul e Sandwich do Sul.
- Exigimos a retirada de todas as bases militares norte-americanas que existem
na região (total 77en, com a Quarta Frota, cobrindo a totalidade do espaço
regional), e todas as bases militares estrangeiras em qualquer país, onde quer
que estejam.
- Defendemos os direitos e culturas dos povos indígenas e afrodescendentes, e
assumimos suas lutas pela restituição e exercício pleno de seus direitos
históricos.
- Exigimos a total descolonização do Caribe e apoiamos de maneira particular a
independência de Porto Rico, para comemorar em 25 de julho de 2017, cento e
vinte anos da invasão militar americana contra esta nação
caribenha. Também nos pronunciamos pela eliminação de todas as formas de
colonialismo e neocolonialismo.
- Nós apoiar, na adesão a auto - determinação dos povos, a nomeação
do presidente Evo Morales habilitado constitucionalmente e aprovado pela
Convenção Americana para as eleições de 2019, e que rejeitam os planos de
desestabilização impulsionado pelo direito desse país, a OEA ea embaixada dos
Estados Unidos.
- Exigimos a liberdade imediata de Lula, depois de uma condenação e prisão sem
provas e o direito de ser candidato à presidência nas eleições de outubro no
Brasil, respeitando a vontade da maioria do povo brasileiro.
Lula ao vivo! Lula
inocente! Presidente Lula!
5. Como fizemos há um ano, reafirmamos que a América Latina e o Caribe ainda
estão lutando! E eles mantêm a decisão de agir com otimismo, decisão e
maior sentido unitário.