segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO POLÍTICA DA CLASSE TRABALHADORA

 

Sem educação política, a classe trabalhadora fica vulnerável aos discursos marginais que tenta impor no imaginário das pessoas que, a solução para todos os problemas da sociedade está na transformação das escolas públicas em escolas militarizadas. O autoritarismo que os subalternos (soldados, cabos, sargentos...) sofrem nos quarteis, não pode ser referência pedagógica para a formação da cidadania das atuais e futuras gerações.

Sem educação política, não é possível que a classe trabalhadora exerça a sua cidadania com dignidade. A pedagogia enquanto ciência social, não pode ser excludente, impositiva e inibidora do pensamento livre das pessoas. A disciplina militar, não pode ser referencial para as famílias como instrumento de controle do pensamento e da liberdade individual e coletiva.

Nos últimos tempos, a ideia de escola militarizada e escola sem partido, não só é falsa, como perversa para a sociedade, é uma tentativa de controle social através do medo e da ingenuidade política.     

Não discutir permitir que a classe trabalhadora, os adolescentes, a juventude façam a discussão política, é historicamente a forma mais cruel que os opressores usam para impor a sua ideologia e controlar o pensamento das classes subalternas.

A educação política é libertadora, é esclarecedora que permite a pessoa olhar a vida para além dos pensamentos dos dominantes, é a educação que permitiu que no Brasil, um operário seja o presidente da república por três mandatos. O presidente Lula é o maior exemplo de liderança, fruto da educação política.

Infelizmente, o poder público, sempre negligenciou com a educação política. Hoje assistimos cenas lamentáveis de professores de São Paulo, fazendo manifestação na porta do seu Sindicato, em protesto ao financiamento da sua entidade classe. Essa é um exemple da falta de uma educação política no âmbito da escola pública. Se professores, que pela logica da educação, deveriam ser o exemplo principal de participação política seja no seu Sindicato ou nos parlamentos, com esse comportamento repugnante, mostra que a educação no Brasil está falida social e coletivamente.

 O Brasil está sem lideranças comprometida com as causas sociais, com o combate a desigualdade, a fome e a miséria, essas lideranças só surgirão se as instituições e pessoas que defendem as causas do povo, promoverem um grande puxirum de educação política.

 O Blog A Lucta Social, vai lançar em breve, a escola de Lucta Social Tercio de Miranda. Como parte dessa estratégia, estamos convidando lutadores sociais para comporem o coletivo de educação política. Queremos contar com a colaboração voluntaria dos interessados na temática, educação política.

 Tamo Junto!

Educação política, é libertadora!

 

domingo, 29 de dezembro de 2024

ESACOLA DE LUCTA SOCIAL TÉRCIO DE MIRANDA

 

O Blog A Lucta Social, vai lançar no ano de 2025, a Escola de Lucta Social Tércio de Miranda. O Projeto além de homenagear o criador do Jornal A Lucta Social no ano de 1914, visa promover a educação politica da classe trabalhadora brasileira. O Amazonas abriga atualmente um dos maiores parque industrial da América Latina, com mais de cem mil operários e operarias trabalhado nas linhas de produção, uma população jovem que em poco tempo de trabalho, segundo dados do Ministério Publico do Trabalho, 30% (trinta por cento) já sofrem de doenças profissionais. 

As questões trabalhistas pouco são sequer comentadas dentro das fábricas, a segurança no deslocar de casa para o trabalho é uma rotina perigosa devidos os contactantes assaltos aos ônibus e vans que transportam os trabalhadores e trabalhadoras para as industrias. O desconhecimento de seus direitos, faz essa população sofrem as mais terríveis formas de assédios no ambiente de trabalho. 

Na politica, essa população operária, vem nos últimos anos, se associando aos discurso negacionista da politica e dos políticos,  porém, nas eleições, acabam por elegerem políticos sem o menor compromisso com a defesa dos seus direitos. 

Diante dessa constatação, o Blog A Lucta Social, vai lançar em 2025, a Escola de Lucta Social Tércio de Miranda. Trata-se de um projeto modesto, mas bastante comprometido com a educação politica da classe trabalhadora. O projeto pretende formar novas lideranças comunitárias e sindical para, atuarem nas bases sociais das cidades do Amazonas e nos ambientes de trabalho, de modo especial, no chão das fábricas. 

Em breve, estaremos lançando a grade de Cursos e Treinamentos que serão disponibilizados para a polução em geral e para as entidades e instituições que trabalham com o povo. Para nós do Blog A Lucta Social, só a educação formal, não é o suficiente para construir a cidadania do do povo. A Educação Politica, é a base fundamental para formar cidadãos e cidadãs, conscientes, livres e solidários com as lutas do povo.

Sem Educação Politica e Solidariedade, não existe transformação social. Somente uma população politizada e solidária, é capaz de promover as mudanças sociais que beneficie os que sofrem com as ausências do estado no seu território e na sua vida. 

Em 2025, Tamo Junto!       


   

quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

PANFLETAÇO PELO FIM DA ESCALA DE TRABALHO 6X1

É nesta sexta-feira, 20 de dezembro, os movimentos sociais estarão juntos nas ruas pelo FimDaEscala6x1! Chega de jornadas exaustivas que destroem nossas vidas e famílias! Queremos trabalho com dignidade, direitos e qualidade de vida!

SERVIÇO

 •             Ponto de encontro: Relógio Municipal - Centro

             Concentração: 16h

             Início da panfletagem: 17h, pela Av. Eduardo Ribeiro

Os movimentos sociais se uniram para essa luta histórica, e precisamos de você! Traga sua energia, sua voz e sua força para dizer: BASTA!

 Compartilhe, chame geral e VEM COM A GENTE construir um futuro mais justo!

 Participe.

 Fonte: Rente Contra Escala 6x1

segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

QUANTO TEMPO VOCÊ PASSA DA HORA QUE ACORDA ATÉ BATER O PONTO NO SEU TRABALHO?

Você já fez esse cálculo? Se você fizer, vai chegar concluir que está vivendo só para o trabalho e não tem tempo para mais nada! A luta pelo fim da escala de trabalho de 6 (seis) dias de trabalho (de segunda-feira a sábado) e 1 (um) de descanso (domingo), transforma você em escravo do trabalho e sem tempo para descansar, repor as energias do corpo, aproveitar a vida em família, acompanhar o crescimento dos filhos, além de viver com a saúde debilitado pela fadiga e o estresse.

O tempo computado para efeito de pagamento de salário é de 8 (oito horas trabalhadas durante o dia de segunda a sábado. O tempo que o/a trabalhador/a passa a disposição da empresa, esse o patrão faz questão de não computar nem para efeito de compensar algum atraso em decorrência de pane no transporte ou outro motivo que levou você chegar atrasado no trabalho.

 No dia a dia do/a trabalhador/ra, a jornada de trabalho se divide em dois tempos: o tempo dedicado ao trabalho específico e o tempo de deslocamento casa trabalho e a volta para casa. Esses dois fatores, implica diretamente na qualidade de vida de quem trabalha na escala 6x1, cujo a jornada de trabalho ultrapassa as 12 horas, a depender da distância entre trabalho e a residência, essas horas pode se estender a mais de 15 horas.

O controle da jornada de trabalho, começa com a revolução industrial há três séculos (século XVIII). Desde então, a classe trabalhadora começou a lutar pelo direito ao descanso e consequentemente, pela redução da jornada de trabalho. Para chegar a escala 6x1, 8 (oito) horas diária de segunda ao sábado (44 horas semanais), foi uma dura luta com muitas greves e mobilização. Até a promulgação da Constituição de 1988, antes, a carga horária era de 48 horas semanal.

Agora, tramita no Congresso Nacional, a PEC do Fim da Escala de Trabalho 6X1, de autoria da deputada Erika Hilton (PSOL-SP) que, propõe a escala de 4 dias de trabalho, 8 (oito) horas diária e 3 (três) de descanso, um total de 36 (trinta e seis) horas semanal.

Como era de se esperar, os setores empresariais retrógados e seus parlamentares, são contra a aprovação da PEC. Isso requer, da classe trabalhadora, uma mobilização para além das redes sociais. Essa mobilização, princesa adentrar no chão das fábricas, no batente das lojas, nos escritórios, nos bares e restaurantes, nas oficinas e em qualquer lugar onde exista gente trabalhando cumprindo essa jornada de trabalho estressante de 6X1, praticada no Brasil.

Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, uni-vos!

É hora de unir força para vencer a fúria dos opressores!

Tamo Junto!

 

 

 

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