segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

QUANTO TEMPO VOCÊ PASSA DA HORA QUE ACORDA ATÉ BATER O PONTO NO SEU TRABALHO?

Você já fez esse cálculo? Se você fizer, vai chegar concluir que está vivendo só para o trabalho e não tem tempo para mais nada! A luta pelo fim da escala de trabalho de 6 (seis) dias de trabalho (de segunda-feira a sábado) e 1 (um) de descanso (domingo), transforma você em escravo do trabalho e sem tempo para descansar, repor as energias do corpo, aproveitar a vida em família, acompanhar o crescimento dos filhos, além de viver com a saúde debilitado pela fadiga e o estresse.

O tempo computado para efeito de pagamento de salário é de 8 (oito horas trabalhadas durante o dia de segunda a sábado. O tempo que o/a trabalhador/a passa a disposição da empresa, esse o patrão faz questão de não computar nem para efeito de compensar algum atraso em decorrência de pane no transporte ou outro motivo que levou você chegar atrasado no trabalho.

 No dia a dia do/a trabalhador/ra, a jornada de trabalho se divide em dois tempos: o tempo dedicado ao trabalho específico e o tempo de deslocamento casa trabalho e a volta para casa. Esses dois fatores, implica diretamente na qualidade de vida de quem trabalha na escala 6x1, cujo a jornada de trabalho ultrapassa as 12 horas, a depender da distância entre trabalho e a residência, essas horas pode se estender a mais de 15 horas.

O controle da jornada de trabalho, começa com a revolução industrial há três séculos (século XVIII). Desde então, a classe trabalhadora começou a lutar pelo direito ao descanso e consequentemente, pela redução da jornada de trabalho. Para chegar a escala 6x1, 8 (oito) horas diária de segunda ao sábado (44 horas semanais), foi uma dura luta com muitas greves e mobilização. Até a promulgação da Constituição de 1988, antes, a carga horária era de 48 horas semanal.

Agora, tramita no Congresso Nacional, a PEC do Fim da Escala de Trabalho 6X1, de autoria da deputada Erika Hilton (PSOL-SP) que, propõe a escala de 4 dias de trabalho, 8 (oito) horas diária e 3 (três) de descanso, um total de 36 (trinta e seis) horas semanal.

Como era de se esperar, os setores empresariais retrógados e seus parlamentares, são contra a aprovação da PEC. Isso requer, da classe trabalhadora, uma mobilização para além das redes sociais. Essa mobilização, princesa adentrar no chão das fábricas, no batente das lojas, nos escritórios, nos bares e restaurantes, nas oficinas e em qualquer lugar onde exista gente trabalhando cumprindo essa jornada de trabalho estressante de 6X1, praticada no Brasil.

Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, uni-vos!

É hora de unir força para vencer a fúria dos opressores!

Tamo Junto!

 

 

 

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