O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Ceramistas do Amazonas, Elson Melo, alertou as autoridades de que pode faltar tijolo já nos próximos dias para a construção civil em Manaus e outros produtos cerâmicos se não for resolvido logo o problema da travessia do rio Negro. As poucas balsas que operam por causa da seca está atendendo apenas 60% da demanda de tijolos. Segundo o sindicalista, cerca de 40% da produção das indústrias cerâmicas estão ficando retidos na margem direita do rio Negro. Um síntoma da crise é o fato de os caminhões estarem ficando retidos por períodos de dois dias em Manaus ou no Iranduba por não conseguirem espaço nas balsas em operação para fazer a travessia. "Os prejuízos já são grandes e estamos temendo que haja demissões, o que será um desastre em plena época natalina para muitos trabalhadores e suas famílias", diz Elson. O presidente do Sindicato está atravessando o rio amanhã bem cedo para dimensionar todos os problemas e tentar articular uma saída com o sindicato patronal em linha direta com o governo do Amazonas.
Deu no Blog da floresta
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