A origem da organização dos Trabalhadores por local de trabalho está na própria historia da classe trabalhadora brasileira, antes de 1930 os trabalhadores já se organizavam dentro das empresas ou por ofícios, visando combater a exploração e garantir melhor qualidade de vida.
Com o aprimoramento das linhas de produção, os empresários se apropriaram dessa organização para extrair dos trabalhadores o Maximo de produção. Hoje se tornou rotina as chefias reunirem seus comandados antes de começar a jornada diária, seja no chão de fabrica, como nos escritórios.
Dessa forma os patrões estimulam a união dos trabalhadores para produzir mais riquezas para a empresa. Quem faz a pauta das reuniões matinais ou de inicio de jornada? São os patrões, e, geralmente tratam de metas de produção, qualidade, avaliação de desempenho e comportamento pessoal dos membros da equipe, nome que eles dão ao grupo. Naquela reunião é proibido falar de condições de trabalho e salário. O que interessa é a produtividade e qualidade.
Geralmente o chefe escolhe alguém para elogiar pelo bom desempenho no dia anterior e um outro para advertir por não ter desempenhado bem seu papel enquanto produtor de riqueza para o patrão. Esse comportamento do chefe serve para estimular a competitividade entre os membros da equipe, isso permite que a equipe trabalhe unida, mas seus membros pensem individualmente. É o estimulo a cobiça, a deduragem, à chantagem, ao puxa-saquismo, e a desconfiança pós-produção.
Assim o patrão quer manter-nos unido para produzir lucros para ele e, desunido para despertarmos das injustiças que passamos no dia-dia, não quer que a gente compartilhe com os nossos companheiros os problemas que enfrentamos em casa, na rua e no próprio trabalho. É muito comum o chefe advertir sempre “seus problemas pessoais deixem em casa, do portão da empresa para dento você não tem problema”.
Então, os patrões não contentes em nos ludibriar pagando um salário de miséria pela nossa força de trabalho, ainda investem valores altíssimos em dinheiro para eleger políticos que depois de eleito vão legislar em favor deles. O exemplo disso é o projeto que prevê a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, que os Deputados e Senadores não querem votar antes das eleições de 2010.
Nossos antepassados nos mostraram que é possível transformar essa situação, quando os meios de comunicação eram precários, eles buscaram a organização nos locais de trabalho para fortalecer suas lutas e se contrapor à exploração imposta pelo capital. Esse capital que não tem pátria, muito menos alma!
Hoje quando vemos a grade maioria dos Sindicatos controlados por pelegos a serviço dos patrões, quando temos uma estrutura sindical que permite essa tragédia. Temos que pensar e agir dentro do local de trabalho através dos grupos de trabalhadores que independente de Sindicatos estejam dispostos a retomar a construção de uma organização alternativa para os trabalhadores brasileiros.
Buscando contribuir com esse debate, nós do Movimento Operário Livre, passamos a disponibilizar para o debate, as experiências acumuladas em forma de literatura, para que os trabalhadores interessados possam discutir no seu local de trabalho como alcançar novas conquistas para a classe.
Elson de Melo - Sindicalista
Com o aprimoramento das linhas de produção, os empresários se apropriaram dessa organização para extrair dos trabalhadores o Maximo de produção. Hoje se tornou rotina as chefias reunirem seus comandados antes de começar a jornada diária, seja no chão de fabrica, como nos escritórios.
Dessa forma os patrões estimulam a união dos trabalhadores para produzir mais riquezas para a empresa. Quem faz a pauta das reuniões matinais ou de inicio de jornada? São os patrões, e, geralmente tratam de metas de produção, qualidade, avaliação de desempenho e comportamento pessoal dos membros da equipe, nome que eles dão ao grupo. Naquela reunião é proibido falar de condições de trabalho e salário. O que interessa é a produtividade e qualidade.
Geralmente o chefe escolhe alguém para elogiar pelo bom desempenho no dia anterior e um outro para advertir por não ter desempenhado bem seu papel enquanto produtor de riqueza para o patrão. Esse comportamento do chefe serve para estimular a competitividade entre os membros da equipe, isso permite que a equipe trabalhe unida, mas seus membros pensem individualmente. É o estimulo a cobiça, a deduragem, à chantagem, ao puxa-saquismo, e a desconfiança pós-produção.
Assim o patrão quer manter-nos unido para produzir lucros para ele e, desunido para despertarmos das injustiças que passamos no dia-dia, não quer que a gente compartilhe com os nossos companheiros os problemas que enfrentamos em casa, na rua e no próprio trabalho. É muito comum o chefe advertir sempre “seus problemas pessoais deixem em casa, do portão da empresa para dento você não tem problema”.
Então, os patrões não contentes em nos ludibriar pagando um salário de miséria pela nossa força de trabalho, ainda investem valores altíssimos em dinheiro para eleger políticos que depois de eleito vão legislar em favor deles. O exemplo disso é o projeto que prevê a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, que os Deputados e Senadores não querem votar antes das eleições de 2010.
Nossos antepassados nos mostraram que é possível transformar essa situação, quando os meios de comunicação eram precários, eles buscaram a organização nos locais de trabalho para fortalecer suas lutas e se contrapor à exploração imposta pelo capital. Esse capital que não tem pátria, muito menos alma!
Hoje quando vemos a grade maioria dos Sindicatos controlados por pelegos a serviço dos patrões, quando temos uma estrutura sindical que permite essa tragédia. Temos que pensar e agir dentro do local de trabalho através dos grupos de trabalhadores que independente de Sindicatos estejam dispostos a retomar a construção de uma organização alternativa para os trabalhadores brasileiros.
Buscando contribuir com esse debate, nós do Movimento Operário Livre, passamos a disponibilizar para o debate, as experiências acumuladas em forma de literatura, para que os trabalhadores interessados possam discutir no seu local de trabalho como alcançar novas conquistas para a classe.
Elson de Melo - Sindicalista
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