A organização da produção hoje vem deformando o estado psicológico dos trabalhadores no mundo, a estafa, o estresse, as lesões por esforços repetitivos, alergias, são patologias oriundas de um ritmo de trabalho acelerado onde o operário disputa com a maquina (esteiras) o tempo em que deve aprontar sua parte no processo de produção das peças ou produtos. Um ritmo que privilegia apenas o lucro em detrimento das pessoas ou da própria vida.
O movimento sindical brasileiro precisa deixar claro que a luta pela redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, é acima de tudo uma luta em defesa da vida, em defesa de uma melhor qualidade de vida para o conjunto dos trabalhadores do nosso país.
O avanço das tecnologias no mundo do trabalho, mais especificamente nas linhas de produção das industrias, é fruto da expropriação do conhecimento dos operários, toda atividade hoje feita pelo robô ou qualquer maquina de comandos numéricos ou eletrônicos, ali está presente uma propriedade que era dos operários, o seu saber. Os donos dos meios de produção (os patrões) se apoderaram desse saber para substituir o homem na produção, aumentar sua produtividade e manter os trabalhadores sobre seu controle.
Hoje 09/02/2010 em pleno século XXI, há mais de três séculos da inserção das primeiras maquinas na industria, mais de um século da conquista da jornada de oito horas diária, tive o desprazer de assistir o posicionamento de dois porta-vozes do capital o Presidente da Confederação Nacional da Industria e o professor José Pastore, agredirem nossa inteligência afirmando que se aprovado o Projeto de Redução da Jornada de Trabalho, as empresas vão ter que substituir operários por maquinas. Quanta hipocrisia!...
Essa chantagem não cola mais! Todos nós sabemos que para os patrões o trabalhador não passa de peça de reposição, que a consciência do patrão está no seu bolso, que fazem caridade com o trabalho alheio e que deixam para os trabalhadores apenas as migalhas que sobram dos seus banquetes.
A historia da conquista da redução da jornada de trabalho mostra a crueldade dos patrões, a queima de mulheres vivas representado no dia 8 de março dia internacional da mulher, o enforcamento e assassinatos de operários representado no dia 1º de maio dia do trabalhador, são as marcas da ganância desses senhores.
O movimento sindical sabe muito bem do que os patrões são capazes, portanto, é hora de ampliar essa mobilização. Não basta articular nos corredores do Congresso Nacional, é hora de levarmos essa agitação para os locais de trabalho seja no chão de fabrica ou nos escritórios. As Centrais Sindicais que estão coordenando essa mobilização devem incluir no calendário de lutas, pelo menos um dia de paralisação – Greve Geral, como forma de pressionar os Parlamentares patronais.
Nós amazonenses não podemos esquecer que uma Deputada dita de Esquerda já votou contra um salário mínimo melhor para os trabalhadores, portanto é preciso compromete-los publicamente nesse ano eleitoral. A luta é política mesmo! É preciso assumir como todas as letras.
Elson de Melo - Sindicalista
O movimento sindical brasileiro precisa deixar claro que a luta pela redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, é acima de tudo uma luta em defesa da vida, em defesa de uma melhor qualidade de vida para o conjunto dos trabalhadores do nosso país.
O avanço das tecnologias no mundo do trabalho, mais especificamente nas linhas de produção das industrias, é fruto da expropriação do conhecimento dos operários, toda atividade hoje feita pelo robô ou qualquer maquina de comandos numéricos ou eletrônicos, ali está presente uma propriedade que era dos operários, o seu saber. Os donos dos meios de produção (os patrões) se apoderaram desse saber para substituir o homem na produção, aumentar sua produtividade e manter os trabalhadores sobre seu controle.
Hoje 09/02/2010 em pleno século XXI, há mais de três séculos da inserção das primeiras maquinas na industria, mais de um século da conquista da jornada de oito horas diária, tive o desprazer de assistir o posicionamento de dois porta-vozes do capital o Presidente da Confederação Nacional da Industria e o professor José Pastore, agredirem nossa inteligência afirmando que se aprovado o Projeto de Redução da Jornada de Trabalho, as empresas vão ter que substituir operários por maquinas. Quanta hipocrisia!...
Essa chantagem não cola mais! Todos nós sabemos que para os patrões o trabalhador não passa de peça de reposição, que a consciência do patrão está no seu bolso, que fazem caridade com o trabalho alheio e que deixam para os trabalhadores apenas as migalhas que sobram dos seus banquetes.
A historia da conquista da redução da jornada de trabalho mostra a crueldade dos patrões, a queima de mulheres vivas representado no dia 8 de março dia internacional da mulher, o enforcamento e assassinatos de operários representado no dia 1º de maio dia do trabalhador, são as marcas da ganância desses senhores.
O movimento sindical sabe muito bem do que os patrões são capazes, portanto, é hora de ampliar essa mobilização. Não basta articular nos corredores do Congresso Nacional, é hora de levarmos essa agitação para os locais de trabalho seja no chão de fabrica ou nos escritórios. As Centrais Sindicais que estão coordenando essa mobilização devem incluir no calendário de lutas, pelo menos um dia de paralisação – Greve Geral, como forma de pressionar os Parlamentares patronais.
Nós amazonenses não podemos esquecer que uma Deputada dita de Esquerda já votou contra um salário mínimo melhor para os trabalhadores, portanto é preciso compromete-los publicamente nesse ano eleitoral. A luta é política mesmo! É preciso assumir como todas as letras.
Elson de Melo - Sindicalista
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