Por: Elson de Melo
Curumim ainda, sentado no último banco da canoa, eu divisava a batida precisa do remo, cortando a água e empurrando o casquinho, sob o comando do mestre proeiro que era meu pai, um caboclo forte e sábio no rumo do lago. A gente ia buscar o pão de cada dia amazônico, isto é o peixe, sustento daqueles que moram nas cidades do interior e nos beiradões da nossa terra, o Amazonas.
Aprendi com o meu velho que, para ter sucesso na pescaria, era preciso conhecer os caminhos e os segredos do rio: o espumeiro; a queda do catauari fruto que alimenta o tambaqui; o horário certo, pois o peixe costuma comer na hora certa, coisa que os humanos desprezam, daí a maleita de doenças que acometem o civilizado.
Assim fui crescendo, aprendendo com o rio e com os mais velhos, a comandar a travessia da minha vida, a saber, preservar os lagos, rios, Paranás, igarapés, grotas, restingas e igapós.
Virei a esquerda das ideologias políticas, sofri o martírio do guerreiro sindicalista, sempre lutando pelo bem comum dos sindicalizados, oprimido pela direita alienada, e pela oposição inculta, que desconhecia no meu tempo e ainda até hoje as conquistas sistêmicas e fraternas do marxismo criador de Antônio Gramsci e Karel Kosic, daí a queda do comunismo, resultado dialético de uma esquerda dogmática e sem horizonte histórico. A cortina soviética caiu, ressuscitando o cadáver do capitalismo perverso e disseminador de miséria nos quatro cantos do planeta, e que atualmente volta a chicotear as maiorias sociais em privilégio de uma elite milenares tirana, que detém a riqueza que o próprio povo assalariado produz.
Nessa dimensão de lutas e vivências sociais e sindicais, fui presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas e da CUT, e, aprendi com Guevara, a lutar contra os patrões, sem perder a ternura da experiência socialista inovadora e evoluída.
Desci o rio Amazonas, ao lado e na caravana das Águas com Lula, um companheiro que parece ter aprendido apenas a primeira lição do líder operário – tornar realidade pelo menos o privilégio mínimo do povo não perder a esperança, porém, insuficientes para nós trabalhadores!
Por isso abraço o Ecossocialismo, que é universal, mas fala de perto com a vida amazônica, conectando o homem com a natureza, entrelaçados pela mesma temática resistente: a Preservação da floresta, do planeta, e da raça humana. Prenuncio de uma nova civilização.
Conto com vocês queridos(as) camaradas, remem comigo nas águas dessa travessia amazônica, nossa parceria vai dar certo, pois nós juntos, somos como a majestosa sumaumeira que se firma exuberante nas suas sapopemas largas como leme de navio e ergue acima da vegetação sua verdejante coroa, deixando que o vento transporte suas semente dentro do capulho de paina, para disseminar sua espécie por todos os vales e restingas da Amazônia. E, este Manifesto é a primeira semente de combate as injustiças, sopradas pelo povo do Amazonas e pelo vento da liberdade, nas mentes e corações, das atuais e futuras gerações do mundo.
Aprendi com o meu velho que, para ter sucesso na pescaria, era preciso conhecer os caminhos e os segredos do rio: o espumeiro; a queda do catauari fruto que alimenta o tambaqui; o horário certo, pois o peixe costuma comer na hora certa, coisa que os humanos desprezam, daí a maleita de doenças que acometem o civilizado.
Assim fui crescendo, aprendendo com o rio e com os mais velhos, a comandar a travessia da minha vida, a saber, preservar os lagos, rios, Paranás, igarapés, grotas, restingas e igapós.
Virei a esquerda das ideologias políticas, sofri o martírio do guerreiro sindicalista, sempre lutando pelo bem comum dos sindicalizados, oprimido pela direita alienada, e pela oposição inculta, que desconhecia no meu tempo e ainda até hoje as conquistas sistêmicas e fraternas do marxismo criador de Antônio Gramsci e Karel Kosic, daí a queda do comunismo, resultado dialético de uma esquerda dogmática e sem horizonte histórico. A cortina soviética caiu, ressuscitando o cadáver do capitalismo perverso e disseminador de miséria nos quatro cantos do planeta, e que atualmente volta a chicotear as maiorias sociais em privilégio de uma elite milenares tirana, que detém a riqueza que o próprio povo assalariado produz.
Nessa dimensão de lutas e vivências sociais e sindicais, fui presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas e da CUT, e, aprendi com Guevara, a lutar contra os patrões, sem perder a ternura da experiência socialista inovadora e evoluída.
Desci o rio Amazonas, ao lado e na caravana das Águas com Lula, um companheiro que parece ter aprendido apenas a primeira lição do líder operário – tornar realidade pelo menos o privilégio mínimo do povo não perder a esperança, porém, insuficientes para nós trabalhadores!
Por isso abraço o Ecossocialismo, que é universal, mas fala de perto com a vida amazônica, conectando o homem com a natureza, entrelaçados pela mesma temática resistente: a Preservação da floresta, do planeta, e da raça humana. Prenuncio de uma nova civilização.
Conto com vocês queridos(as) camaradas, remem comigo nas águas dessa travessia amazônica, nossa parceria vai dar certo, pois nós juntos, somos como a majestosa sumaumeira que se firma exuberante nas suas sapopemas largas como leme de navio e ergue acima da vegetação sua verdejante coroa, deixando que o vento transporte suas semente dentro do capulho de paina, para disseminar sua espécie por todos os vales e restingas da Amazônia. E, este Manifesto é a primeira semente de combate as injustiças, sopradas pelo povo do Amazonas e pelo vento da liberdade, nas mentes e corações, das atuais e futuras gerações do mundo.
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