QUARTA, 03 DE MAIO DE 2017
DA REDAÇÃO
As celebrações do 1º de
maio – Dia Internacional do Trabalho, foi marcado pelo lançamento pelas
Centrais Sindicais de um Manifesto intitulado, “1º de maio de 2017. A Greve de 28
de abril continua”.
No Manifesto, as
Centrais afirmam que, “O próximo passo é Ocupar Brasília para pressionar o
governo e o Congresso a reverem seus planos de ataques aos sagrados direitos da
classe trabalhadora. Sobre essa base, as centrais sindicais estão abertas, como
sempre estiveram, ao diálogo.”.
Leia o documento na
integra:
1º DE MAIO DE 2017
A GREVE DE 28 DE ABRIL
CONTINUA
O dia 28 de abril de
2017 entrará para a história do povo brasileiro como o dia em que a maioria
esmagadora dos trabalhadores disse NÃO à PEC 287, que destrói o direito à
aposentadoria, NÃO ao PL 6787, que rasga a CLT e NÃO à lei 4302, que permite a
terceirização de todas as atividades de uma empresa!
Sob a palavra de ordem
"Em 28 de abril vamos parar o Brasil" todas as centrais sindicais e
suas bases se mobilizaram, de norte a sul do país, impulsionando uma imensa
paralisação das atividades e grandes manifestações de protesto. Trabalhadores
dos transportes urbanos, das fábricas, comércio, da construção civil,
prestadores de serviços, escolas, órgãos públicos, bancos, portos e outros
setores da economia cruzaram os braços. E este ato contou com o apoio dos movimentos
sociais, como a UNE, de entidades da sociedade civil como a CNBB, a OAB, o
Ministério Público do Trabalho, associações de magistrados e advogados
trabalhistas, com o apoio dos nossos companheiros do movimento sindical
internacional, e contou também com uma enorme simpatia popular.
Com nossa capacidade de
organização, demos um recado contundente ao governo Temer e ao Congresso
Nacional: exigimos que as propostas nefastas que tramitam em Brasília sejam
retiradas. Não aceitamos perder nossos direitos previdenciários e trabalhistas.
Nos atos de todas as
centrais sindicais pelo país neste 1º de Maio de 2017, dia do trabalhador,
reafirmamos nosso compromisso de unidade para derrotar as propostas de reforma
da previdência, da reforma trabalhista e da lei que permite a terceirização
ilimitada.
O próximo passo é Ocupar
Brasília para pressionar o governo e o Congresso a reverem seus planos de
ataques aos sagrados direitos da classe trabalhadora. Sobre essa base, as
centrais sindicais estão abertas, como sempre estiveram, ao diálogo.
Se isso não for
suficiente assumimos, neste 1º de Maio, o compromisso de organizar uma reação
ainda mais forte.
VIVA A LUTA DA CLASSE TRABALHADORA!
VIVA O 1º DE MAIO!
ABAIXO AS PROPOSTAS DE REFORMAS TRABALHISTA
E DA PREVIDÊNCIA!
NENHUM DIREITO A MENOS!
NENHUM DIREITO A MENOS!
Assinam os presidentes
das centrais sindicais:
Antônio Neto, da Central
dos Sindicatos Brasileiros (CSB)
Adilson Araújo, da
Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB)
Vagner Freitas, da
Central Única dos Trabalhadores (CUT)
Paulo Pereira da Silva,
Paulinho, da Força Sindical
José Calixto Ramos, da
Nova Central (NCST)
Ricardo Patah, da União
Geral dos Trabalhadores (UGT)
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