A LUTA PELAS 40 HORAS SEMANAIS
No próximo dia 1º de maio data que os trabalhadores do mundo inteiro celebram os mártires de Chicago. Há mais de um século nossos antepassados foram barbaramente assinados por quererem mais tempo para se dedicar à família, era a luta pela redução da jornada de trabalho que despertara a fúria assassina dos patrões. Hoje, passado mais de 124 anos a classe trabalhadora continua sua marcha por uma jornada menor de trabalho - 40 horas semanais – como forma de garantir melhor qualidade de vida e tempo para se dedicar à educação, recreação e lazer.
Um dos grandes empecilhos para essa conquista, está nos baixos salários que o trabalhador recebe como recompensa por seu trabalho, isso os leva a fazer horas extras como forma de ampliar sua renda em detrimento do aconchego do seu lar e do carinho dos seus familiares. Em 2001 as Centrais Sindicais orientado pelo DIEESE lançaram uma Campanha Nacional pela redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais.
Tramita no Congresso Nacional desde 1995 a PEQ/231 que propõe a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais e o aumento do valor da hora extra de 50% para 75% sobre o valor da hora normal. Essa PEQ já teve parecer favorável da Comissão Especial da Câmara dos Deputados no dia 30 de junho de 2009.
O DEESE publicou uma cartilha e seis notas técnicas esclarecendo os principais fatores que justificam a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais (ver: www.dieese.org.br). É um belo trabalho, porém, reflete a burocracia em que o movimento sindical brasileiro está afundando a cada dia. Como o próprio nome já denuncia as notas técnicas servem apenas como referenciais teóricos e bastante direcionados a uma pratica convencional do velho sindicalismo AMARELO!
Destaco como o fator mais relevante das notas, o item 17 da nota técnica nº. 66 de abril de 2008, que tratam da qualidade de vida, é através desse fator que o movimento sindical deve e pode mobilizar a sociedade brasileira para enfrentar a ganância e fúria dos patrões.
Não podemos sofismar para os trabalhadores criando uma perspectiva de geração de emprego como panacéia para superar o desemprego, é perceptível que o avanço tecnológico vem a tempos acelerando o ritmo de trabalho em todo o setor produtivo. Essa velocidade supera de imediato os mais de dois milhões de postos de trabalho que está sendo alardeado na campanha. Daí a necessidade de focarmos na qualidade de vida como forma de mobilização da sociedade em geral.
É preciso denunciar que a ganância patronal vem mutilando diariamente os trabalhadores com a proliferação da mais sórdida pandemia chamada de doença profissional como: Ler, estresse, alergia, renite, estafa, varize, surdez... Isso é motivo para uma ampla mobilização pela vida. Pela redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, como forma de garantir ao trabalhador tempo para estudar, descansar, dar mais atenção à família, poder participar de recreação e lazer e aumentar sua perspectiva de vida.
Élson de Melo – Sindicalista
Um dos grandes empecilhos para essa conquista, está nos baixos salários que o trabalhador recebe como recompensa por seu trabalho, isso os leva a fazer horas extras como forma de ampliar sua renda em detrimento do aconchego do seu lar e do carinho dos seus familiares. Em 2001 as Centrais Sindicais orientado pelo DIEESE lançaram uma Campanha Nacional pela redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais.
Tramita no Congresso Nacional desde 1995 a PEQ/231 que propõe a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais e o aumento do valor da hora extra de 50% para 75% sobre o valor da hora normal. Essa PEQ já teve parecer favorável da Comissão Especial da Câmara dos Deputados no dia 30 de junho de 2009.
O DEESE publicou uma cartilha e seis notas técnicas esclarecendo os principais fatores que justificam a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais (ver: www.dieese.org.br). É um belo trabalho, porém, reflete a burocracia em que o movimento sindical brasileiro está afundando a cada dia. Como o próprio nome já denuncia as notas técnicas servem apenas como referenciais teóricos e bastante direcionados a uma pratica convencional do velho sindicalismo AMARELO!
Destaco como o fator mais relevante das notas, o item 17 da nota técnica nº. 66 de abril de 2008, que tratam da qualidade de vida, é através desse fator que o movimento sindical deve e pode mobilizar a sociedade brasileira para enfrentar a ganância e fúria dos patrões.
Não podemos sofismar para os trabalhadores criando uma perspectiva de geração de emprego como panacéia para superar o desemprego, é perceptível que o avanço tecnológico vem a tempos acelerando o ritmo de trabalho em todo o setor produtivo. Essa velocidade supera de imediato os mais de dois milhões de postos de trabalho que está sendo alardeado na campanha. Daí a necessidade de focarmos na qualidade de vida como forma de mobilização da sociedade em geral.
É preciso denunciar que a ganância patronal vem mutilando diariamente os trabalhadores com a proliferação da mais sórdida pandemia chamada de doença profissional como: Ler, estresse, alergia, renite, estafa, varize, surdez... Isso é motivo para uma ampla mobilização pela vida. Pela redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, como forma de garantir ao trabalhador tempo para estudar, descansar, dar mais atenção à família, poder participar de recreação e lazer e aumentar sua perspectiva de vida.
Élson de Melo – Sindicalista
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