Não há nenhum argumento que justifique a existência do Fator Previdenciário criado no Governo Fernando Henrique Cardoso.
Sim, pode até existir, desde que seja para manter a lógica neoliberal que fundamentou a sua criação. Na época, o Governo FHC estava comprometido até a raiz com as políticas neoliberais do FMI, do Banco Mundial e de outros organismos colaterais. Prevalecia a idéia do Estado Mínimo, cortes de direitos sindicais e trabalhistas, arrocho nos salários e garantia de super lucros para os monopólios internacionais, especialmente para os parasitas do sistema financeiro internacional.
Por isso o Governo FHC não via nenhum problema em sequestrar quase 40% dos proventos dos aposentados, numa ação criminosa e desumana.
O pior é que essa medida foi mantida até agora pelo Governo Lula, num equívoco lamentável. Portanto, não há outra saída a não ser a extinção do Fator Previdenciário, na forma do projeto do Senador Paulo Paim (PT-RS) já aprovado no Senado.
Qualquer entidade sindical que esteja comprometida com os interesses dos trabalhadores não pode vacilar agora. As centrais sindicais devem ter uma única voz: FIM DO FATOR PREVIDENCIÁRIO JÁ!
(Sebastião Soares)
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