Até tu, Brutus? É uma frase em latim imortalizada por Shakespere na peça Julius para representar as últimas palavras do ditador romano. A citação é amplamente utilizada como um epítome da traição.
Falando em traição o Jornalista Orlando Farias lançou recentemente um livro denominado a “A dança dos botos e outros mamíferos no poder”. O autor descreve as histórias das eleições no Amazonas. O que os leitores devem estar se perguntando é o que isso tem haver com Júlio César e Brutus. É que aqui no amazonas é comum a infidelidade política e as traições são rotineiras, porém o que torna o Amazonas diferente de outros estados do Brasil é que aqui por mais que as traições existem, o mesmo grupo permanece casado, ou seja, governa o Amazonas há 28 anos. O Senador Evandro Carreira denomina o grupo como a “maldição da rodela”.
A Direção da rodela de tempo em tempo muda de comando, já estiveram à frente o ex-governador Gilberto Mestrinho, que morreu, mas, não levou para o túmulo o leme que é o símbolo máximo da organização. Quem também já comandou a rodela foi Amazonino Mendes que intitulou seu reinado com a “era da abelha” e agora Eduardo Braga é o todo poderosa da organização. Alfredo Nascimento vê nesta eleição para o governo do estado a possibilidade de comandar a direção do leme. Omar Aziz sempre foi uma espécie de bobo da corte, nunca foi muito levado a sério pela direção da Rodela.
Mas, o que isso tem haver com o dia 15 de março nos idos 44 a.C?
Quando o todo poderoso imperador, Júlio César foi atacado com punhais por um grupo de senadores, entre os quais, Marcus Junius Brutus, seu primo distante, cuja mãe, Servilia, fora sua amante, razão pelas quais muitos autores crêem ser seu filho natural, enquanto outros asseguram que fora adotivo, mas que seguramente era seu amigo íntimo.
César inicialmente resistiu a seus ataques, mas quando viu Brutus entre os agressores, ele supostamente proferiu essa frase e se resignou ao seu destino. Estudiosos e historiadores contestam a sua autenticidade. A versão de Shakespeare segue a tradição do historiador romano Suetônio, que relata que outros afirmaram que as últimas palavras de César eram a expressão grega "καὶ σὺ τέκνον;" (transliterado como "Kai su, Teknon?":"Tu quoque, Brute, fili mi "em latim : "Você também, meu filho? " - Embora o próprio Suetônio afirme que César não disse nada, quando caiu nas escadarias do Senado romano. Plutarco também relata que César não disse nada e apenas puxou a toga sobre a sua cabeça quando reconheceu Brutus entre os conspiradores.Embora as palavras sejam entendidas como uma expressão de choque diante da traição de Brutus, recentemente, tem-se argumentado que, se elas fossem ditas por César, elas teriam o peso de uma maldição e ameaça. Uma teoria afirma, César adaptara as palavras de uma frase do grego, que para os romanos já havia adquirido um tom proverbial. A frase completa seria então: "Você também, meu filho, vai experimentar o gosto do poder", que seria a evocação da morte violenta do próprio Brutus em seguida. De acordo com tal raciocínio as palavras de César podiam ser interpretadas como um prenúncio de que Brutus seria o próximo ou ainda: "Para o inferno com você também, rapaz”!
Bom falar na célebre frase, Até tu, Brutus? Quem mais já usou a famosa frase de César foi Serafim Corrêa que quando foi prefeito de Manaus abrigou em seu governo o Partido dos Trabalhadores - PT e o Partido Comunista Brasileiro – PCdoB e os mesmos abandonaram a administração do ex-prefeito faltando menos de quatro meses para a eleição municipal. O PT abandonou Serafim e lançou o Deputado Federal Francisco Praciano, o PCdoB preferiu ficar com o Omar Aziz. Serafim também foi apunhalado pelo Ministro Alfredo Nascimento que recebeu seu apoio para senado, porém Alfredo não retribuiu a gentileza a Serafim, e preferiu caminhar com Omar Aziz que fora o escolhido para representar a rodela naquela eleição.
E por falar nos Brutus, o PT está se profissionalizando em apunhaladas, o mais novo César do PT vai ser o bobo da corte Omar Aziz, que depois de ter dado abrigo e comida aos “companheiros” durante oito anos de governo, vai ser apunhalado de veras por que o PT já está fechadíssimo com o Senador Alfredo Nascimento.
Nesta eleição até a extrema esquerda está sobre a maldição de César, O Partido Socialismo e Liberdade PSOL ainda não conseguiu se entender politicamente tanto em nível nacional quanto em nível estadual.
Resta saber até o final do prazo de inscrição de chapa para disputa eleitoral deste ano, quem ira dizer até, Brutus?
Alex Mendes - Secretário Geral do PSOL-AM
Falando em traição o Jornalista Orlando Farias lançou recentemente um livro denominado a “A dança dos botos e outros mamíferos no poder”. O autor descreve as histórias das eleições no Amazonas. O que os leitores devem estar se perguntando é o que isso tem haver com Júlio César e Brutus. É que aqui no amazonas é comum a infidelidade política e as traições são rotineiras, porém o que torna o Amazonas diferente de outros estados do Brasil é que aqui por mais que as traições existem, o mesmo grupo permanece casado, ou seja, governa o Amazonas há 28 anos. O Senador Evandro Carreira denomina o grupo como a “maldição da rodela”.
A Direção da rodela de tempo em tempo muda de comando, já estiveram à frente o ex-governador Gilberto Mestrinho, que morreu, mas, não levou para o túmulo o leme que é o símbolo máximo da organização. Quem também já comandou a rodela foi Amazonino Mendes que intitulou seu reinado com a “era da abelha” e agora Eduardo Braga é o todo poderosa da organização. Alfredo Nascimento vê nesta eleição para o governo do estado a possibilidade de comandar a direção do leme. Omar Aziz sempre foi uma espécie de bobo da corte, nunca foi muito levado a sério pela direção da Rodela.
Mas, o que isso tem haver com o dia 15 de março nos idos 44 a.C?
Quando o todo poderoso imperador, Júlio César foi atacado com punhais por um grupo de senadores, entre os quais, Marcus Junius Brutus, seu primo distante, cuja mãe, Servilia, fora sua amante, razão pelas quais muitos autores crêem ser seu filho natural, enquanto outros asseguram que fora adotivo, mas que seguramente era seu amigo íntimo.
César inicialmente resistiu a seus ataques, mas quando viu Brutus entre os agressores, ele supostamente proferiu essa frase e se resignou ao seu destino. Estudiosos e historiadores contestam a sua autenticidade. A versão de Shakespeare segue a tradição do historiador romano Suetônio, que relata que outros afirmaram que as últimas palavras de César eram a expressão grega "καὶ σὺ τέκνον;" (transliterado como "Kai su, Teknon?":"Tu quoque, Brute, fili mi "em latim : "Você também, meu filho? " - Embora o próprio Suetônio afirme que César não disse nada, quando caiu nas escadarias do Senado romano. Plutarco também relata que César não disse nada e apenas puxou a toga sobre a sua cabeça quando reconheceu Brutus entre os conspiradores.Embora as palavras sejam entendidas como uma expressão de choque diante da traição de Brutus, recentemente, tem-se argumentado que, se elas fossem ditas por César, elas teriam o peso de uma maldição e ameaça. Uma teoria afirma, César adaptara as palavras de uma frase do grego, que para os romanos já havia adquirido um tom proverbial. A frase completa seria então: "Você também, meu filho, vai experimentar o gosto do poder", que seria a evocação da morte violenta do próprio Brutus em seguida. De acordo com tal raciocínio as palavras de César podiam ser interpretadas como um prenúncio de que Brutus seria o próximo ou ainda: "Para o inferno com você também, rapaz”!
Bom falar na célebre frase, Até tu, Brutus? Quem mais já usou a famosa frase de César foi Serafim Corrêa que quando foi prefeito de Manaus abrigou em seu governo o Partido dos Trabalhadores - PT e o Partido Comunista Brasileiro – PCdoB e os mesmos abandonaram a administração do ex-prefeito faltando menos de quatro meses para a eleição municipal. O PT abandonou Serafim e lançou o Deputado Federal Francisco Praciano, o PCdoB preferiu ficar com o Omar Aziz. Serafim também foi apunhalado pelo Ministro Alfredo Nascimento que recebeu seu apoio para senado, porém Alfredo não retribuiu a gentileza a Serafim, e preferiu caminhar com Omar Aziz que fora o escolhido para representar a rodela naquela eleição.
E por falar nos Brutus, o PT está se profissionalizando em apunhaladas, o mais novo César do PT vai ser o bobo da corte Omar Aziz, que depois de ter dado abrigo e comida aos “companheiros” durante oito anos de governo, vai ser apunhalado de veras por que o PT já está fechadíssimo com o Senador Alfredo Nascimento.
Nesta eleição até a extrema esquerda está sobre a maldição de César, O Partido Socialismo e Liberdade PSOL ainda não conseguiu se entender politicamente tanto em nível nacional quanto em nível estadual.
Resta saber até o final do prazo de inscrição de chapa para disputa eleitoral deste ano, quem ira dizer até, Brutus?
Alex Mendes - Secretário Geral do PSOL-AM
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