Ao assistir o filme – Lula o Filho do Brasil – algumas cenas e diálogos me chamaram atenção, a saída de Garanhuns do pai e da família, a chegada em São Paulo, as Surras que levou, o alcoolismo do pai, a primeira namorada, o primeiro beijo, o acidente que causou a perda do dedo, a morte da 1ª mulher e do filho, a insistência do irmão Ziza (Frei Chico) para que participasse do Sindicato, a forma como entrou na Diretoria do Sindicato, o discurso de posse, a prisão do Irmão e a do próprio Lula, dentre outras. No entanto, o que mais chamou atenção foi a cena inicial do cachorrinho preto e branco!
A maior curiosidade que o filme despertou em mim, foi saber o nome do cachorro, será que se chamava: veludo, jolhi, biriba, tolinho ou Aristides? Faço essa pergunta porque a impressão que se tem do filme, é, que o mesmo foi feito para estigmatizar o pai do Lula! São cenas horríveis, mostra um pai sisudo e descontrolado diferente do cachorro que era muito afetuoso com família e o próprio Aristides, portanto, o nome do cachorro não era Aristides!... É claro que o roteirista é fiel as informações que os personagens declaram. No caso, Lula está vivo, portanto o principal responsável por tais informações.
Na verdade, existem muitas mensagens subliminares das quais podemos destacar o caráter do Lula na intimidade, tanto político, como, pessoal. Na questão pessoal mostra um Lula intolerante em muitos momentos com os mais humildes, dentre esses o próprio pai, principalmente quando ele ao receber a noticia da morte do mesmo e declara “tudo bem, não tenho nada do meu pai”, parece que é incapaz de perdoar, demonstra uma insensatez sem precedente, logo ele que é tão tolerante com os corruptos do seu governo, compreende com naturalidade o Sarney e Renam. Isso explica seu comportamento nos episódios do mensalão e dos aloprados quando ele abandona seus amigos a própria sorte!
No plano político mostra um Lula ideologicamente preconceituoso e sorrateiro com os comunistas, bastante obediente ao capital, em seu discurso de posse no Sindicato ele afirma categoricamente, “é importante que todos aqui saibam que trabalhador não é de esquerda e muito menos de direita! O que importa é o sustento da nossa família!” e vai mais além, declarando sua fidelidade aos patrões, “ninguém aqui é inimigo dos patrões, afinal de contas são eles que pagam nossos salários!” ao chegar ao governo ele não fez nada fora desse discurso revelador.
Embora respeitando toda sua trajetória de lutas a frente do movimento sindical brasileiro e até em memória a nossa amizade, não posso analisar de outra forma as mensagens que o filme escancara, dá a impressão que tudo que aconteceu após sua posse no Sindicato, não passou de simulação, de engodo ou despotismo. Coisa que acho melhor focar no campo das hipóteses.
Assim, prefiro destacar o coice que o pai do Lula dá no cachorro como despedida, na pergunta que Lula faz a sua mãe quando não reconhece o pai para então, chamar atenção aos que acham que o filme é uma peça de marketing político e eleitoreiro, coisa que eu discordo peremptoriamente. Na minha opinião o filme falseia a historia dos Metalúrgicos de São Bernardo dos Campos, expõe o Presidente a uma situação vexatória sobre o seu caráter pessoal, deforma sua Liderança quando o transforma num déspota e coloca em duvida toda a sua bela trajetória de luta que junto com os trabalhadores brasileiros o levou a Presidência da Republica. Recomendo aos leitores que antes de se emocionarem nas salas dos cinemas, assistam o filme – Linha de Montagem – para repor a verdade dessa grande luta dos Metalúrgicos do ABC, que o filme deturpa quando dá ênfase a um populismo comercial medíocre.
Elson de Melo – Sindicalista
E-mail: elsonpmelo@gmail.com
A maior curiosidade que o filme despertou em mim, foi saber o nome do cachorro, será que se chamava: veludo, jolhi, biriba, tolinho ou Aristides? Faço essa pergunta porque a impressão que se tem do filme, é, que o mesmo foi feito para estigmatizar o pai do Lula! São cenas horríveis, mostra um pai sisudo e descontrolado diferente do cachorro que era muito afetuoso com família e o próprio Aristides, portanto, o nome do cachorro não era Aristides!... É claro que o roteirista é fiel as informações que os personagens declaram. No caso, Lula está vivo, portanto o principal responsável por tais informações.
Na verdade, existem muitas mensagens subliminares das quais podemos destacar o caráter do Lula na intimidade, tanto político, como, pessoal. Na questão pessoal mostra um Lula intolerante em muitos momentos com os mais humildes, dentre esses o próprio pai, principalmente quando ele ao receber a noticia da morte do mesmo e declara “tudo bem, não tenho nada do meu pai”, parece que é incapaz de perdoar, demonstra uma insensatez sem precedente, logo ele que é tão tolerante com os corruptos do seu governo, compreende com naturalidade o Sarney e Renam. Isso explica seu comportamento nos episódios do mensalão e dos aloprados quando ele abandona seus amigos a própria sorte!
No plano político mostra um Lula ideologicamente preconceituoso e sorrateiro com os comunistas, bastante obediente ao capital, em seu discurso de posse no Sindicato ele afirma categoricamente, “é importante que todos aqui saibam que trabalhador não é de esquerda e muito menos de direita! O que importa é o sustento da nossa família!” e vai mais além, declarando sua fidelidade aos patrões, “ninguém aqui é inimigo dos patrões, afinal de contas são eles que pagam nossos salários!” ao chegar ao governo ele não fez nada fora desse discurso revelador.
Embora respeitando toda sua trajetória de lutas a frente do movimento sindical brasileiro e até em memória a nossa amizade, não posso analisar de outra forma as mensagens que o filme escancara, dá a impressão que tudo que aconteceu após sua posse no Sindicato, não passou de simulação, de engodo ou despotismo. Coisa que acho melhor focar no campo das hipóteses.
Assim, prefiro destacar o coice que o pai do Lula dá no cachorro como despedida, na pergunta que Lula faz a sua mãe quando não reconhece o pai para então, chamar atenção aos que acham que o filme é uma peça de marketing político e eleitoreiro, coisa que eu discordo peremptoriamente. Na minha opinião o filme falseia a historia dos Metalúrgicos de São Bernardo dos Campos, expõe o Presidente a uma situação vexatória sobre o seu caráter pessoal, deforma sua Liderança quando o transforma num déspota e coloca em duvida toda a sua bela trajetória de luta que junto com os trabalhadores brasileiros o levou a Presidência da Republica. Recomendo aos leitores que antes de se emocionarem nas salas dos cinemas, assistam o filme – Linha de Montagem – para repor a verdade dessa grande luta dos Metalúrgicos do ABC, que o filme deturpa quando dá ênfase a um populismo comercial medíocre.
Elson de Melo – Sindicalista
E-mail: elsonpmelo@gmail.com
"Ao assistir o filme – Lula o Filho do Brasil – algumas SENAS"
ResponderExcluirPELAMORDEDEUS...
CENAS!!!!!!!!!!!!!!!