A prosperidade coletiva dos Amazonenses, é o grande desafio da Esquerda Socialista no Amazonas. Tarefa para a Eleição de outubro de 2010.
Diagnosticar o Amazonas sobre a situação social econômico da população, vai de cara concluir que, todos os planos de governo, seja deste ou daquele governante, não contemplam a prosperidade da população trabalhadora que aqui habitam.
O professor Wallace Meirelles em seu livro Políticas Publicas resultado da sua dissertação de mestrado na Universidade Federal do Amazonas, caracteriza a Amazônia da seguinte forma:
“ – Vigésima parte da superfície terrestre; – quatro décimo da América do Sul; – três quinto do Brasil; – um quinto da disponibilidade de água doce; – um terço das reservas mundiais de florestas latifoliadas; – Maior bacia de água doce do planeta; – Mais de 200 espécies de arvores por hectare; – 3.000 tipos de peixes; – 1.300 espécies de pássaros; – maior fonte natural no mundo para produtos farmacêuticos e bioquímicos; – mais de 20% da biodiversidade da terra; – jazidas de minerais nobres dos mais variados tipos, acumulando recursos da ordem de U$ 1,6 trilhões”.
A construção de um programa de governo socialista democrático e transformador devem ter como base a prosperidade do nosso povo. Não se trata de retórica ou fantasia. A população amazonense precisa compartilhar uma nova forma de governança, isso é um governo da maioria. Nossa principal tarefa nessa obra é refunda nossa cultura, redimensionar a política, pactuar valores éticos, morais e de confiança.
Para efetivarmos esse projeto, o PSOL precisa assumir uma postura de organizador, animador e agitador de um novo projeto de nação e de poder local. Para tanto, todos os militantes e lutadores sociais do partido deve se empenhar em estabelecer uma nova forma de abordagem das demandas sociais e econômicas junto ao proletariado. Assim, conhecer o ambiente interno e externo que envolve o homem amazônico é a melhor maneira de penetrarmos diretamente nas suas expectativas, desejos e esperanças.
A Zona Franca de Manaus é hoje o único modelo de desenvolvimento que o Amazonas cultiva, este ano faz quarenta e três anos de implantação do Distrito industrial, anterior a isso, nossa economia vivia em função do setor primário, com ênfase para o extrativismo. Com o advento do parque industrial, o setor primário foi abandonado e junto com ele a população que sobrevivia do cultivo do Cacau, juta e malva, castanha, mandioca, pesca... Os governos desse período viraram as costas para o interior do Estado.
Quando as linhas de produção começaram a funcionar no Distrito Industrial de Manaus, só restou uma única saída para os filhos dos pequenos produtores, migrarem para a capital em busca do eldorado. Aqui foram submetidos a uma cultura muito diferente das do tempo do jutal, do castanhal, do balatal, do lago de pesca, da roça de mandioca, do seringal, da caça, do bananal, do feijoal, do milharal em fim, do tempo em que ele era muito feliz. O seu meio de transporte deixa de ser a canoa ou igarites, agora só anda de ônibus lotado, o caminho do porto já não existe, agra seu ancoradouro é a sarjeta. Foram obrigados a assumir uma nova identidade, a do trabalhador da indústria de aparafusa mento de produtos eletromecânicos.
Esse abandono do interior não foi por acaso, trata-se de uma estratégia do capital para ampliar seu raio de ação em toda a esfera global. Nossa Amazônia não poderia ficar de fora desse contexto, os capitalistas precisavam liberar as terras ocupadas pelos nossos ribeirinhos. Os caboclos não poderiam ser mais os donos do chão onde plantaram seus umbigos, tinham que ser atraídos com o espelho da promessa de emprego (como os sertanistas fazem com os índios para domá-los), para sucumbirem seu sonhos nas favelas da capital.
A historia registra com precisão que, todos os governantes do Estado, sem nenhuma exceção, só se preocuparam em saquear os cofres públicos, isso tem sido a norma que rege o comportamento dos sucessivos governos desde os tempos da Província.
Então como envolver a população na formulação de políticas publica que privilegie a prosperidade coletiva? O Senador Evandro Carreira vem a tempos preconizando que a Amazônia é capaz de alimentar o mundo com proteínas, apresenta como estratégia o aproveitamento do solo das várzeas e a criação de peixe como elemento propulsor dessa vocação econômica.
Hoje o mercado mundial passa por uma das maiores crise de abastecimento de produtos alimentícios, a privatização do processo de produção e comercialização dos gêneros alimentícios compromete a qualidade de vida da humanidade em todo o mundo. Isso vem impondo a humanidade o consumo de alimentos modificados em laboratórios. Os transgênicos. O uso de pesticida e outros produtos químicos para corrigir solo e eliminar pestes, são fatores de preocupação ecológica e da própria vida!
Dessa forma, somente um programa de governo, voltado para a prosperidade coletiva do nosso povo, será capaz de mobilizar o proletariado Amazonense, agitando com firmeza a bandeira da qualidade de vida, questão central do combate às mazelas sociais como violência, desnutrição, prostituição... Como verberou o Senador Evandro Carreira em pronunciamento da tribuna do Senado em 1º de Abril de 1980:
“O problema hoje é produzir qualidade de vida, porque ela é que está em crise, a falta de qualidade de vida está desintegrando moralmente a sociedade brasileira, e está transformando cada habitante da favela numa verdadeira bomba atômica social. É o jovem favelado de 19 anos que diz na cara do inquiridor social: eu prefiro a metralha da policia a viver 50 anos com o salário mínimo de fome. Este moço é apenas um frustrado, um recalcado, um sofrido. Marginalizado por quê? Porque não tem qualidade de vida.”
Assim nosso programa tem como base prioritária, transformar o Amazonas no maior produtor de alimentos orgânicos seja de origem vegetal como animal. Vamos potencializar com tecnologia e logística a produção alimentos vegetal nas várzeas. A pesca da mesma forma será nosso grande trunfo diante das demandas mundial de proteína, vamos agregar valor através de tecnologia de manejo, valorizando toda a variedade de peixe que se reproduzem naturalmente em nossos lagos que surpreende a própria ciência. Compondo essa rede de produção de proteínas está a piscicultura e aqüicultura.
Somente os partidos verdadeiramente socialistas podem vislumbrar essa ousadia. E, somente a disposição de todos nós lutadores sociais, será capaz de arregimentar forças para disseminar nas mentes e corações da população amazonense essa idéia, essa boa nova. A prosperidade coletiva dos até hoje desafortunados.
O PSOL neste momento reúne as condições necessárias para arregimentar os camaradas da esquerda socialista amazonense, representados no PCB, PSTU, PPS e os que ainda não se definiram por nenhuma dessas siglas, mas, acreditam na transformação social, cultural e política que o povo precisa fazer. Assim tomo a liberdade de convidar além dos já citados Partidos e Instituições, mas de modo especial todos os homens e mulheres que habitam neste Estado, a somar forças e dedicação rumo ao caminho da PROSPERIDADE.
Manaus, 05 de abril de 2010.
Élson de Melo – Sindicalista
Diagnosticar o Amazonas sobre a situação social econômico da população, vai de cara concluir que, todos os planos de governo, seja deste ou daquele governante, não contemplam a prosperidade da população trabalhadora que aqui habitam.
O professor Wallace Meirelles em seu livro Políticas Publicas resultado da sua dissertação de mestrado na Universidade Federal do Amazonas, caracteriza a Amazônia da seguinte forma:
“ – Vigésima parte da superfície terrestre; – quatro décimo da América do Sul; – três quinto do Brasil; – um quinto da disponibilidade de água doce; – um terço das reservas mundiais de florestas latifoliadas; – Maior bacia de água doce do planeta; – Mais de 200 espécies de arvores por hectare; – 3.000 tipos de peixes; – 1.300 espécies de pássaros; – maior fonte natural no mundo para produtos farmacêuticos e bioquímicos; – mais de 20% da biodiversidade da terra; – jazidas de minerais nobres dos mais variados tipos, acumulando recursos da ordem de U$ 1,6 trilhões”.
A construção de um programa de governo socialista democrático e transformador devem ter como base a prosperidade do nosso povo. Não se trata de retórica ou fantasia. A população amazonense precisa compartilhar uma nova forma de governança, isso é um governo da maioria. Nossa principal tarefa nessa obra é refunda nossa cultura, redimensionar a política, pactuar valores éticos, morais e de confiança.
Para efetivarmos esse projeto, o PSOL precisa assumir uma postura de organizador, animador e agitador de um novo projeto de nação e de poder local. Para tanto, todos os militantes e lutadores sociais do partido deve se empenhar em estabelecer uma nova forma de abordagem das demandas sociais e econômicas junto ao proletariado. Assim, conhecer o ambiente interno e externo que envolve o homem amazônico é a melhor maneira de penetrarmos diretamente nas suas expectativas, desejos e esperanças.
A Zona Franca de Manaus é hoje o único modelo de desenvolvimento que o Amazonas cultiva, este ano faz quarenta e três anos de implantação do Distrito industrial, anterior a isso, nossa economia vivia em função do setor primário, com ênfase para o extrativismo. Com o advento do parque industrial, o setor primário foi abandonado e junto com ele a população que sobrevivia do cultivo do Cacau, juta e malva, castanha, mandioca, pesca... Os governos desse período viraram as costas para o interior do Estado.
Quando as linhas de produção começaram a funcionar no Distrito Industrial de Manaus, só restou uma única saída para os filhos dos pequenos produtores, migrarem para a capital em busca do eldorado. Aqui foram submetidos a uma cultura muito diferente das do tempo do jutal, do castanhal, do balatal, do lago de pesca, da roça de mandioca, do seringal, da caça, do bananal, do feijoal, do milharal em fim, do tempo em que ele era muito feliz. O seu meio de transporte deixa de ser a canoa ou igarites, agora só anda de ônibus lotado, o caminho do porto já não existe, agra seu ancoradouro é a sarjeta. Foram obrigados a assumir uma nova identidade, a do trabalhador da indústria de aparafusa mento de produtos eletromecânicos.
Esse abandono do interior não foi por acaso, trata-se de uma estratégia do capital para ampliar seu raio de ação em toda a esfera global. Nossa Amazônia não poderia ficar de fora desse contexto, os capitalistas precisavam liberar as terras ocupadas pelos nossos ribeirinhos. Os caboclos não poderiam ser mais os donos do chão onde plantaram seus umbigos, tinham que ser atraídos com o espelho da promessa de emprego (como os sertanistas fazem com os índios para domá-los), para sucumbirem seu sonhos nas favelas da capital.
A historia registra com precisão que, todos os governantes do Estado, sem nenhuma exceção, só se preocuparam em saquear os cofres públicos, isso tem sido a norma que rege o comportamento dos sucessivos governos desde os tempos da Província.
Então como envolver a população na formulação de políticas publica que privilegie a prosperidade coletiva? O Senador Evandro Carreira vem a tempos preconizando que a Amazônia é capaz de alimentar o mundo com proteínas, apresenta como estratégia o aproveitamento do solo das várzeas e a criação de peixe como elemento propulsor dessa vocação econômica.
Hoje o mercado mundial passa por uma das maiores crise de abastecimento de produtos alimentícios, a privatização do processo de produção e comercialização dos gêneros alimentícios compromete a qualidade de vida da humanidade em todo o mundo. Isso vem impondo a humanidade o consumo de alimentos modificados em laboratórios. Os transgênicos. O uso de pesticida e outros produtos químicos para corrigir solo e eliminar pestes, são fatores de preocupação ecológica e da própria vida!
Dessa forma, somente um programa de governo, voltado para a prosperidade coletiva do nosso povo, será capaz de mobilizar o proletariado Amazonense, agitando com firmeza a bandeira da qualidade de vida, questão central do combate às mazelas sociais como violência, desnutrição, prostituição... Como verberou o Senador Evandro Carreira em pronunciamento da tribuna do Senado em 1º de Abril de 1980:
“O problema hoje é produzir qualidade de vida, porque ela é que está em crise, a falta de qualidade de vida está desintegrando moralmente a sociedade brasileira, e está transformando cada habitante da favela numa verdadeira bomba atômica social. É o jovem favelado de 19 anos que diz na cara do inquiridor social: eu prefiro a metralha da policia a viver 50 anos com o salário mínimo de fome. Este moço é apenas um frustrado, um recalcado, um sofrido. Marginalizado por quê? Porque não tem qualidade de vida.”
Assim nosso programa tem como base prioritária, transformar o Amazonas no maior produtor de alimentos orgânicos seja de origem vegetal como animal. Vamos potencializar com tecnologia e logística a produção alimentos vegetal nas várzeas. A pesca da mesma forma será nosso grande trunfo diante das demandas mundial de proteína, vamos agregar valor através de tecnologia de manejo, valorizando toda a variedade de peixe que se reproduzem naturalmente em nossos lagos que surpreende a própria ciência. Compondo essa rede de produção de proteínas está a piscicultura e aqüicultura.
Somente os partidos verdadeiramente socialistas podem vislumbrar essa ousadia. E, somente a disposição de todos nós lutadores sociais, será capaz de arregimentar forças para disseminar nas mentes e corações da população amazonense essa idéia, essa boa nova. A prosperidade coletiva dos até hoje desafortunados.
O PSOL neste momento reúne as condições necessárias para arregimentar os camaradas da esquerda socialista amazonense, representados no PCB, PSTU, PPS e os que ainda não se definiram por nenhuma dessas siglas, mas, acreditam na transformação social, cultural e política que o povo precisa fazer. Assim tomo a liberdade de convidar além dos já citados Partidos e Instituições, mas de modo especial todos os homens e mulheres que habitam neste Estado, a somar forças e dedicação rumo ao caminho da PROSPERIDADE.
Manaus, 05 de abril de 2010.
Élson de Melo – Sindicalista
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