"A Utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a Utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar".
(Eduardo Galeano,cita)
Por Clériston José Ribeiro Rodrigues
Foz do Iguaçu PR,
- Esta "Carta de Emancipação pedagógica" foi entregue na pro-retoria de graduação
Por entender que vivemos em um estagio de desgaste cultural provocado pela mecanização generalizada dos meios de produção e pelo esfriamento das sensibilidades que hora estão presas nos hábitos mecânicos e rotineiros que lhes provocam mal estar, e desanimo nestas atividades tão insípidas. Este lance Histórico é uma conquista desta geração do alvorecer do século XXI que quer despertar seu espirito humano(centelha misteriosa da biologia social das emoções) para uma nova cultura que saiba viver a paz e a partilha, fundamentando uma vivencia cultural de tolerância, criatividade e afeto, e viva de forma permanente, um urgência transformadora e revolucionária das relações sociais, rumo a utopia que nós faz caminhar. As relações sociedade-individuo-sociedade, ou seja as relações de poder e hierarquia presentes nas relações de trabalho da sociedade mercante, se manifestam nas relações aluno professor, numa correlação gerente-empregado, e pode ser mais sensível se o “mestre” tiver uma outra pratica cultural de pedagogia, onde o foco é o autoconhecimento do discente nas dimensões de seus amores afetos, habilidades e altruísmo. O contrario disto é que o “Aluno-empregado do conhecimento, é livre para melhorar as bases de produção do conhecimento-produto, obedecendo as “sugerencias” palpites e opiniões com bases nas mesmas matizes(cores) teóricas apresentadas pelo gerente-professor; tudo isto num tempo cronometrado no relógio, e contados no tempo do calendário mercantil, que guia a “Industria-do-conhecimento-superior, chamada universidade. Aí estão as praticas educacionais de não poupar esforços para ensinar a manter as relações frustrantes, amargas e angustiantes, geradoras de traumas e preconceitos, que promove o complexo de inferioridades por meio de notas que avaliam os produtos confeccionados pelo Empregado-aluno, supervisionado de forma permanente para com isto promover ou rebaixá-lo, tornando-o mais competitivos à medida que sobe no conceito acadêmico. A expectativa de seguir uma atividade do conhecimento tem sido guiada pela busca de melhor produzir para melhor trabalha, não sendo o trabalho uma fonte de auto-realização, e por tanto um prazer, antes sendo de fato um “oficio seco” uma fonte de renda, uma técnica de sobrevivência, danando por isto a dimensão natural e mística de produzir para viver, reproduzindo um viver prazeroso. A universidade pode ser mais um destes espaços livre para a reflexão e reconstrução da vida em sociedade, onde novas culturas pacificas possam nascer, a partir da perspectiva de que cada indivíduo é a centelha laboratorial de uma nova cultura, não mais propondo discussões sobre os mesmo autores e mesmos assuntos, tampouco a deveria ser estas casas de conhecimento, canais de massificação de determinados conhecimento, antes se abrisse ao conhecimentos universal, ouvindo e dialogando com as demandas de conhecimento de cada um, numa relação de paridade e respeito. Onde o compromisso com as transformações da sociedade fosse o a priore da busca do conhecimento seguido da busca de si mesmo enquanto agente de sua realidade interna e externa, num ponto de equilíbrio entre viver bem e colaborar para o bem comum.
Estamos certos de que um mundo novo pode acontecer quando experimentos sociais novos e pacíficos, puderem ser apresentados, primeiro na postura da rebeldia das flores, poemas e doçura, para que nos reinventemos pelos caminhos da utopia permanente e viva que nos faz caminhar. A resposta está no cotidiano e nos hábitos de uma população já exausta de tantos trabalho, filas, embalagens pesos e números, salários e moedas, que contam o tempo que ainda temos para viver; exausta do tempo tomado para produzir, e só assim sobreviver. É Por tudo isto e negando o jeito novo de fazer a mesma que anuncio minha liberdade pedagógica e acadêmica, afirmando meu compromisso em suprir minhas necessidades de conhecimento a partir de uma visão de mim e da macro regionalidade onde estamos; confirmando assim, meu envolvimento afetivo e intelectual com o projeto de integração da América Latina e caribe. Só uma nova pratica educacional, viva, inventiva, espontânea e afetiva pode permitir com que vida mude as ideias, e novas mentalidades façam a revolução rumo ao horizonte Galeano.
Consideramos patente que a concepção cultural de tempo regula e coordena os hábitos do cotidiano que por sua vez determina as superestruturas culturais as quais mantêm as relações socioeconômicas impedindo o nascimento de novos comportamentos socioculturais, e é na contagem do tempo que apoio minha principal critica, ao mesmo tempo que reivindico para mim o direito de reviver na minha vida diária a mesma concepção de tempo de meus antepassados originários deste continente agora chamando Latino-Americano. É livre como criança recém-nascida, que daremos inicio ao nosso processo de cura das doenças e estigmas resultantes de um quarto de séculos submetido a uma educação autoritária, trabalhonista, Punitiva e constrangedora. Com Honra e respeito comunico minha liberdade intelectual, pedagógica e acadêmica.
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Foz do Iguaçu PR, 25 de Julho de 2011.
Clériston José Ribeiro Rodrigues
Estudante de Historia
CPF:00506235599
RG:02342750-7
Matrícula-PTI Unila: 009734
Lendo o Clériston renovo minha crença na capacidade de renovação da juventude e no poder do conhecimento histórico como janela para a libertação e transformação do mundo...Se dez vidas tivesse, nas dez buscaria graduar-me na Ciência Histórica..
ResponderExcluirLindo texto, Cleriston escreveu como uma poesia um texto que já tramitava em minha mente a um tempo. Grato por poder ter essas palavras em minha mente.
ResponderExcluirneste camisa de onze varas da pedagogia "brasileira" começamos uma pesquisa no interior de nosso nascimento com fins últimos de buscar aplicar alguns elementos do ideário da integração cá pelas paragens do recôncavo baiano,
ResponderExcluirestamos na fase de coletas de material( material)
SOLICITA CÓPIA DE AÇÃO DE DESAPROPRIAÇÃO E COPIA DO DECRETO DE DESAPROPRIAÇÃO DA FAZENDA ROÇA GRANDE/LOTEAMENTO DO PADRE.
o infrafirmado, em conformidade com A LEI Nº 12.527, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2011. QUE Regula o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5o, no inciso II do § 3o do art. 37 e no § 2o do art. 216 da Constituição Federal; altera a Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990; revoga a Lei no 11.111, de 5 de maio de 2005, e dispositivos da Lei no 8.159, de 8 de janeiro de 1999, QUE dispõem no Art. 6o Cabe aos órgãos e entidades do poder público, observadas as normas e procedimentos específicos aplicáveis, assegurar a:
I - gestão transparente da informação, propiciando amplo acesso a ela e sua divulgação; (.)
solicita copias da Ação de desapropriação do (Hoje,Loteamento Padre Jose Norberto Rodrigues, bem como copia do decreto municipal que desapropria a "fazenda Roça" grande dando assim factualidade á formação deste dito conjunto popular no Distrito de Lustosa, Teodoro Sampaio Bahia- para fins de realização de pesquisa Historiográfica Junto á Universidade Federal da Integração Latino-Americana, na esteira de um processo de Emancipação Pedagógica.
LUSTOSA,TEODORO SAMPAIO/BA.
CLERISTON JOSÉ RIBEIRO RODRIGUES
Estudante de Historia
CPF:00506235599
RG:02342750-7
Matrícula-PTI Unila: 009734