O FUTURO
Nos anos de Governo de Eduardo Braga, o Amazonas trabalhou com os bancos para fazer investimentos em infra-estrutura. Como todo tomador de empréstimo que gasta mal, pode quebrar no médio ou longo prazo. Braga vai levar os louros dos anos de fartura de crédito, mas está deixando uma conta muito alta para o contribuinte pagar.
O JUIZ
Nenhum juiz federal no Amazonas quis assinar o mandado de prisão contra integrantes de uma suposta organização criminosa que teria tramado contra a vida da juíza Jaiza Fraxe. A circunscrição da Justiça Federal da 1ª Região teve que recorrer ao juiz Jorge Gustavo Serra de Macedo Costa, de Montes Claro, Minas Gerais.
SEM A BLINDAGEM
Bosco Sarra, que dirigia uma Oscip que administrava os convênios da Secretaria de Segurança, perdeu a blindagem com a demissão do secretário Sá Cavalcanti. Sofrendo de hipertensão, no dia 30 de março, ele passou mal, um dia depois de ser preso. Por muito tempo Sarraf gozou da amizade de delegados, políticos e magistrados do Amazonas. Que o diga a agenda encontrada em seu poder, quando a policia cumpriu, ano passado, um mandado de busca em sua casa.
MARÉ DE AZAR
O desembargador Ari Moutinho vive uma maré de azar. Na sessão do Conselho Nacional de Justiça, marcada para o dia 6 de abril, será julgada a sindicância que apura denúncia do Ministério Público Eleitoral contra o desembargador, acusado de manter relações nada republicanas com o prefeito Amazonino Mendes. Na denúncia, consta a indicação da filha do desembargador para ocupar cargo de confiança na administração municipal. Nada de errado, se não tivesse cabido a Moutinho atuar como magistrado nos processos que envolviam ou envolvem o prefeito de Manaus.
RESISTÊNCIA
Por falar em Moutinho, ele resiste na presidência do Tribunal Regional Eleitoral, apesar de placar desfavorável para sua manutenção no cargo. O pleno do TSE já decidiu que ele deve ser afastado. Um pedido de vista, que apenas prolongou a agonia do desembargador, impediu a formalização da decisão, que deve ser oficializada na próxima semana.
FARPAS
Maria das Graças Figueiredo, que tem trocado farpas com Moutinho, vai substituir o desembargador.
META A BOCA GOSTOSO
Quem viu, no dia 30 de março, o programa do apresentador Waisser Botelho, na TV Em Tempo, pode ter levado um susto com o linguajar do rapaz. O programa tem o sugestivo nome de "Meta a Boca", com a aparente pretensão de tirar as pessoas da inércia para começar a denunciar tudo de ruim que acontece nos seus respectivos bairros ou comunidades. O que chamou atenção foi a performance do apresentador, a apelar aos telespectadores: "Meta a boca gostoso, fale, denuncie. Não venha passar só a língua, não. Meta a língua, meta a língua gostoso". Isso tudo com o tom mais do que próximo de um daqueles filmes proibidos para menores. O seu público deve gostar: durante o programa, imagens do rapaz são mostradas em vários lugares da cidade, abraçando senhoras idosas, crianças, e jovens, ele sempre de microfone em punho( para mostrar que estava trabalhando), recebido com festa. E tem as reportagens: falta de água no bairro Tancredo Neves, desabafo, quase-gritos de uma moradora desesperada; cano de água quebrado enquanto pessoas não têm água nem para tomar banho. Indignação do apresentador: "Isso é uma vergonha, Manaus". Te, cuida, Sabino Castelo Branco.
OH, QUENTINHA CARA
Por falar em Sabino Castelo Branco (PTB), o deputado federal que parece não gostar muito dos ares de Brasília, o programa dele entrou no ar logo depois do "Meta a Boca". Na falta de Serafim Corrêa (ex-prefeito), agora o prefeito de Coari, Mitouso, é a bola da vez. Dia 30 de março, Sabino fez umas contas, somou, dividiu, multiplicou e concluiu que o preço de uma quentinha (marmita) em Coari, servida aos pacientes e acompanhantes do hospital local, sai por 450 reais. Com um dinheirão desses, Sabino poderia turbinar o cata-voto que era o sopão que, na eleição passada, distribuía a, eleitores famintos. Mais mundo-cão, impossível.
SEPROR CONTINUA COM O PCDOB
Licenciado para assumir a Secretaria de Produção Rural, o deputado Eron Bezerra (PCdoB) deixou o cargo, no mesmo dia em que o governador Eduardo Braga (PMDB) se desincompatibilizou do cargo para se candidatar ao Senado e o vice-governador Omar Aziz (PMN) tomou posse como seu sucessor. Na segunda-feira, o engenheiro agrônomo Ferdinando Barreto, pesquisador da Embrapa, tome posse como secretário da Sepror. O detalhe é que Ferdinando, atual secretário-executivo da Sepror, é também do PCdoB e o partido, portanto, continua integrando o primeiro escalão do governo estadual. No mesmo dia da posse de Ferdinando, às 10h, Eron concederá entrevista coletiva à imprensa, para, segundo ele, prestar contas à sociedade sobre o trabalho desenvolvido no período de 2007 até agora.
Deu no Blog do Holanda
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