domingo, 11 de setembro de 2011

OS 1O ANOS DE UMA HISTÓRIA MUITO MAL CONTADA



Fernando Lobato - Quem matou o presidente John Kenedy em novembro de 1963? Lee Osvald diz a versão oficial, apesar da negativa do suspeito e de seu assassinato, diante das câmeras de TV, dias depois do atentado. Em 1991, “JFK, a pergunta que não quer calar”, do cineasta Oliver Stone, trouxe ao público uma versão onde a CIA aparece envolvida. Entre as hipóteses motivadoras estaria o desejo de Kenedy de encerrar a Guerra do Vietnã e sua disposição no enfrentamento dos grupos que agiam por detrás das cortinas do estado. Antes de morrer, Kenedy fez um discurso onde fala dessa disposição e do perigo que as sociedades secretas representavam para a liberdade das instituições americanas. Quase cinco anos depois, Bob Kenedy, irmão de John e Ministro da Justiça de seu governo, favorito nas eleições presidenciais de 1968, foi também assassinado.

Em face dos desdobramentos do 11 de setembro, reacendeu-se as suspeitas em torno do poder das sociedades secretas dentro dos EUA, destacando-se o documentário “Zeitgeist”, de Peter Joseph. Segundo Zeitgeist, o 11 de Setembro foi um atentado de bandeira falsa, ou seja, planejado para justificar uma agenda imperialista da elite americana. Para além dessa agenda, há a denúncia de que um plano de transformação dos EUA numa ditadura estaria em curso para torná-lo o centro de um estado ditatorial global. A habilidade da CIA em produzir ditadores em série nos foi revelada durante a Guerra Fria, de modo que não são de todo fantasiosas as alegações que o documentário traz, apesar das muitas criticas que lhe possam ser feitas, principalmente na parte 1 do primeiro dos três episódios até hoje produzidos.

Apesar das críticas, os questionamentos são procedentes. Eis alguns: Se as torres caíram em função do impacto e explosão dos aviões, por que, na base delas, foi encontrado metal fundido – semanas depois do atentado – em temperaturas que superam em mais de 840º C a máxima que um combustível em queima pode atingir? Por que muitos dos que estavam nas torres dizem ter ouvido explosões antes e depois dos choques dos aviões? Porque pouco se fala da queda de uma terceira torre – Torre 7– apesar de nenhum avião tê-la impactado? Por que as vigas dos prédios não aparecem retorcidas, mas cortadas da mesma forma que acontece em demolições controladas? Por que a NORAD (Defesa Aérea), no dia 11/09, estava sob o comando do Vice-Presidente (Dick Cheney) e realizava exercícios simulados de ataques aos EUA na mesma hora do atentado? Essas são questões nunca levantadas pela mídia oficial e que nos dá convicção, principalmente depois do anúncio da morte do Bin Laden – sem corpo nem foto que a comprove – de que esta história está mesmo muito mal contada.

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