Abel Alves - por Tefé News
Dizem: ‘cada eleição é uma nova eleição’ e nada contra. Como processo e, dependendo das condições‘objetivas’, também se diz, poderemos ter resultados não imaginados e nem previstos. Na atual situação política de Tefé e, como conseqüência do pleito suplementar passado, lógico que teríamos duas candidaturas fortes, mas não invencíveis. Assim, ficaria a candidatura do atual prefeito, numa tentativa de reeleição e do candidato a ser apoiado pelo ex-prefeito, sem se falar na possibilidade de uma terceira via. Ocorre que o atual prefeito encontra-se bastante desgastado – e bote desgaste nisso – e o ex-prefeito, pelo que se ouve, não estaria disposto a apoiar o seu ex-candidato do pleito suplementar, o que lhe restaria a opção de lançar um nome de última hora. É bom deixar claro que para um município como Tefé e, nem na história dos fatos políticos relata que se forma uma liderança política viável no processo de eleição na véspera do pleito, além do que a transferência de votos é um caso à parte. A candidatura da nossa Presidente Dilma foi decidida 2 anos antes da eleição. Apoiar um candidato com base eleitoral é uma coisa e pode dar a eleição e eleger um candidato é coisa bem diferente.
Com o raciocínio acima exposto o PSOL decidiu e está conversando com outras forças políticas visando enfrentar o poder local apostando numa candidatura viável, de consenso, com serviços prestados à população, que conheça os problemas da cidade e se disponha a tratar com seriedade a coisa pública, sem vaidade, apontando no rumo do desenvolvimento local, gerando emprego e renda, com real chance de ganhar, seja de que partido for e que integre uma coligação de políticos sérios e não uma simples aventura. Que vença o bom senso e se busque a unidade das oposições, com uma candidatura única no enfrentamento do dia 7 de outubro próximo. Será muita irresponsabilidade de quem se opuser e o povo cobrará.
Abel Alves
Advogado, Ex-Deputado Estadual, Ex Vice-Prefeito de Tefé.
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