quinta-feira, 31 de março de 2011
Revolta em Jirau reflete superexploração
A mídia e o golpe militar de 1964
quarta-feira, 30 de março de 2011
KIT CONFLITO TRABALHISTA QUEM VAI QUERER ?.
Ao ler o jornal de hoje, não resisti á tentação e resolvi escrever por conta e risco sobre a palhaçada da reunião promovida entre o Ministro Gilberto Carvalho e as Centrais sindicais para discutir a situação dos trabalhadores de Jirau e de Santo Antônio, em Rondônia.
No Script fotos para jornal, imagens para TV, poses de ministros e dirigentes sindicais preocupados com a situação de barbárie que se instalou nos canteiros de obras do PAC.
Depois de certo tempo de reunião, enfim saiu uma grande solução: “Vamos montar uma Comissão tripartite entre Governo, Empresários e representantes das Centrais sindicais” para (pasmem) verificar as condições de trabalho nas obras do PAC. Como se não fosse público e notório a situação de barbárie nas condições de trabalho, em especial e não só da construção civil no país.
Não saiu nos jornais a composição da “combativa Comissão”, por certo a CUT com seu governismo sem limites, bem como a pelegada da Força Sindical estarão á frente da mesma, a dúvida fica por conta de qual será a postura da CSP- Conlutas, que foi “convidada de honra” para reunião.
Importante ressaltar que se pode e certamente se irá argumentar o fato positivo de que a CSP-Conlutas tenha sido convidada é um sinal de reconhecimento de seu trabalho de denúncia da situação dos trabalhadores, na qual dirigentes e entidades sérias da central dirigem.
Por outro lado e do outro lado, bobo é uma coisa que não tem no governo Dilma, pois a cena é completa, com a jogada de cena de convidar a CSP- Conlutas , o governo que cuidando da situação com “todas as centrais do país” passa a idéia de que medidas efetivas serão tomadas.
Assim se propagandeia e se vende o KIT CONFLITO a quem interessar,em especial para iludir a imensa massa de trabalhadores desamparados. Acredito que a direção da Conlutas que ,até segunda ordem é contra as chamadas “Comissões tripartites”, estará fora da Comissão formada na reunião , embora já esteja bem registrado na foto oficial que a formou a malfadada Comissão ainda mais numa situação que governo e empresários tem responsabilidade no crime contra a saúde e dignidade dos trabalhadores.
Desta forma o governo acredita que dentro de poucos dias conseguirá diminuir a tensão, através de medidas já cantadas como a diminuição do número de trabalhadores, ou seja, com a demissão de parte significativa deles. Assim em poucos dias o que ficará é a foto dos jornais na qual se busca dar a impressão de que TODOS estão preocupados com a situação da classe.
È a política do me engana que eu gosto. Pobre classe trabalhadora se depender desses lideres para se libertar.
*Jorge Luis Martins é militante do PSOL e membro da
Coordenação da Intersindical - Advogado Trabalhista
Sofia não é Maria
- Para Maria, para ! diz Maurício.
Ela - Parar por que ? Eu tô com vontade. Eu não vou ficar passando vontade... Se eu morrer amanhã, eu não aproveitei...
Em outra cena caliente, ela diz para o rapaz:
- Mal-Mal, se você não quer, tem quem queira...
Depois de beijar o doutor (Wesley) vai contar ingenuamente para Daniel:
- Beijei o doutor lá dentro, mas avisei o Mal-Mal: "Quer, quer, não quer, não quer."
Tudo exibido em horário nobre, com crianças assistindo, inclusive as cenas de sexo debaixo do ededron. E não dá em "cana", não tem polícia, juiz ou promotor que digam: a Globo divulgou cenas obscenas. Vamos prender Maria, o Bial, os Marinhos - donos da emissora - e, por tabela, o Philipe Daou, proprietário da repetidora da Globo em Manaus.
No Big Brother de Manaus a personagem é uma pobre coitada. Se chama Sofia Rodrigues Santos, que as câmeras do Ciops mostraram se esfregando num menor. Nem nua ela estava. Mas foi presa e encaminhada direto para a Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa.
Acusação: "crime por ato obsceno".
Obscena é a hipocrisia de uma sociedade que tolera o sexo entrar em casa via tv, onde a familia fica assistindo com crianças. Obscena é essa polícia que enxerga um casal "fazendo amor" na praça, mas não vê o delinquente que ataca cidadãos indefesos em plena avenida. Vamos salvar Sofia. O crime que ela cometeu não merece o castigo recebido, nem a humilhaçao pública a que foi exposta.
Fonte: http://www.portaldoholanda.com
terça-feira, 29 de março de 2011
PSOL lamenta morte do ex-vice-presidente José Alencar
Juízes federais marcam greve em abril por reajuste de 14% para seus salários
Morre o ex´vice-presidente da República José Alencar
Jornal A Lucta Social completa hoje 97 anos combatendo as injustiças
CADÊ A LUCTA SOCIAL?
José Ribamar Bessa Freire
Estado de Saúde do Ex-Vice Presidente José Alencar é muito grave
QUANDO RIR NÃO É O MELHOR REMÉDIO
segunda-feira, 28 de março de 2011
Líbia: O desafio de permanecer fiéis à utopia do Reino de Deus e sua justiça!
Trabalhadores e atingidos por barragens bloqueam a BR 364 em Rondônia
Morre aos 84 cientista pioneiro da internet Paul Baran
Jornal A Lucta Social: uma história de Luta
Confiram abaixo o Artigo alusivo aos 7º anos do jornal, datado de 20 de julho de 1984.
Elson de Melo – Sindicalista
A "LUCTA SOCIAL": 70 ANOS DEPOIS
José Ribamar Bessa Freire
20/07/1984 - A Crítica
Há 70 anos, em março de 1914, um grupo de trabalhadores gráficos, dirigidos por Tércio Miranda, editava em Manaus o jornal mensal “A Lucta Social – orgam operário livre”. O seu conteúdo – as lutas do passado – foi apagado da memória dos trabalhadores da Zona Franca de Manaus, mas vários exemplares podem ser consultados ainda hoje no Instituto de História Social de Amsterdã, na Holanda.
Quando o jornal surgiu, “o milagre” da borracha chegava ao seu fim. Das seringueiras, não saía mais leite. O sangue e o suor dos cabocos, dos arigós e dos índios haviam sido sugados até a sua última gota. Seringueiros esfarrapados e molambentos começavam a via-sacra febril, migrando do interior para a capital, por cujas ruas perambulavam pedindo esmolas. O fantasma do desemprego aterrorizava a classe trabalhadora. A crise apenas começava. No plano internacional, o imperialismo cozinhava a 1ª. Guerra mundial.
Socorro Mútuo
Os trabalhadores do Amazonas se uniram para resistir contra esta situação. Organizados até então em sociedades de socorro mútuo ou em caixas de beneficência, eles decidiram denunciar essas associações “porque ellas são a negação absoluta das ideias reivindicatórias” (A Lucta Social, no. 2).
Os trabalhadores não acreditavam mais nem em assistencialismo de sociedades caritativas, nem no paternalismo, porque “precisamente aqui no Amazonas os poderes públicos – o Governo, a Câmara, o Município – pouco ou quase nada se incomodam ante a triste situação pela qual atravessamos”. Para a Lucta Social, o Governo representava os interesses do “carrasco que se chama capitalista, proprietário ou coisa que o valha” (LS, no. 3).
Sindicatos
Diante de tal quadro, os trabalhadores só tinham uma alternativa: confiar nas próprias forças. Foi o que fizeram. No seu primeiro número, A LUCTA SOCIAL, numa linguagem às vezes ingênua, mas sempre contundente, divulgava um “APPELLO AOS TRABALHADORES DE MANAOS”, onde propunha claramente novas formas de organização e onde aparece pela primeira vez a palavra socialismo.
Segundo o apelo, “a situação precária em que se encontra a vida de Manáos demonstra à evidência a necessidade da organização operária. A constituição de syndicatos de classe é um dever que se impõe ao trabalhador do mundo culto, fortalecendo-se com a solidariedade de todos, debaixo da sacrossanta ideia do socialismo. É com o movimento de classe, com o nome significativo de syndicalismo, que o operário se tem mancomunado na conquista de melhores salários e de menos horas de trabalho”.
O apelo chamava para se organizar em sindicatos as diferentes categorias da época: boleeiros, carroceiros, cigarreiros, barbeiros, alfaiates, sapateiros, estivadores, gráficos, comerciários, operários da construção civil, empregados da limpeza pública, padeiros, marítimos, etc.
No meio da luta
São organizados, então, os primeiros sindicatos no Amazonas: Sindicato dos Gráficos, dos Operários Manipuladores de Pão e tantos outros. Os marítimos, divididos em três associações – Sociedade dos Práticos, União dos Foguistas e Sociedades dos Mestres de Pequena Cabotagem – criaram uma organização única: a Federação dos Marítimos, tentando organizar pelas bases os seus associados: moços, marinheiros, criados da copa, taifeiros, maquinistas, pilotos, práticos e foguistas.
Todo mundo participava da briga, até mesmo a antiga ortografia que conservava um “c” bem no meio da luta. O jornal A LUCTA SOCIAL multiplicava os seus apelos (com dois “pp” e dois “ll”) para a formação de sindicatos autônomos, independentes, democráticos e combativos.
Federação e COB
No seu número 2, de maio de 1914, o jornal avançava uma proposta para unir todos os sindicatos em uma entidade única, considerada como “uma instituição mãe do operariado nesta região”. E justificava a sua necessidade com o seguinte argumento:
“Considerando que a solidariedade é indispensável a todos os que trabalham para garantia e bom êxito de suas reivindicações, o grupo operário A LUCTA SOCIAL resolve apresentar aos syndicatos organizados no Amazonas as bases de um agrupamento federativo”.
Os sindicatos responderam criando a Federação do Trabalho no Amazonas, que se filia imediatamente à Confederação Operária Brasileira (COB), fundada em 1908 por deliberação do Congresso Operário realizado dois anos antes no Rio de Janeiro.
O destino desta Federação estava ligado ao da própria COB. De 1914 para cá muita água correu por debaixo da ponte Eduardo Ribeiro: repressão contra as organizações operárias, o corporativismo, o bedelho do Estado metido onde não devia, o peleguismo, joaquinzões e chiquinhos. No entanto, ficou a semente de uma organização combativa, independente do Estado e do Governo. Agora, ela começa a germinar, com raízes na terra. •.
O 1º CECLAT
Em agosto de 1983, mais de 5 mil delegados, representantes de cerca de 12 milhões de trabalhadores do campo e da cidade e filiados a 912 entidades sindicais ou para-sindicais de todo o país, se reuniram em São Bernardo do Campo (SP) no 1º Congresso Nacional da Classe Trabalhadora (CONCLAT) e criaram a CUT – Central Única dos Trabalhadores, como forma de reunificar a luta de todos os trabalhadores brasileiros. Os trabalhadores do Amazonas estiveram representados neste Congresso por 29 delegados de 8 diferentes entidades.
Nestes últimos meses, os quatro membros do Amazonas que pertencem à direção nacional da CUT assistiram assembleias em muitos municípios do Amazonas, discutiram o que é a CUT e acompanharam a eleição dos delegados que participarão do 1º Congresso Estadual das Classes Trabalhadoras do Amazonas (CECLAT), a ser realizado nos dias 27, 28 e 29 de julho de 1984 em Manaus.
Desta forma, cerca de 300 trabalhadores amazonenses, delegados de suas bases e atuando em dezenas de sindicatos, estarão em Manaus no final do mês de julho, a fim de discutir um plano de lutas para o Estado do Amazonas e fundar a CUT estadual, sem dúvida alguma um acontecimento carregado de significado histórico, que só tem precedentes em 1914.
CUT pela base
No entanto, o quadro hoje se apresenta muito diferente do de 1914. O “c” saiu do meio da luta e com ele algumas profissões d’antanho que desapareceram como os boleeiros e carroceiros. Porém, este “c” que se perdeu, agora está sendo recuperado e reaparece em CUT, no início da luta, em CECLAT – início e meio, e nas bases do combate dos trabalhadores.
Com a CUT, novas categorias, antes inexistentes, injetam sangue novo no sindicalismo amazonense e resgatam a memória e a consciência do passado.
Neste 1º. CECLAT estarão presentes – todos eles eleitos por suas bases em assembleias gerais – os metalúrgicos e trabalhadores de material elétrico do Distrito Industrial de Manaus, juntamente com os professores, bancários, urbanitários, médicos, comerciários, portuários, marítimos, madereiros, pescadores, operários da construção civil e trabalhadores rurais de diferentes municípios como Careiro, Itacoatiara, Coari, Borba, Novo Aripuanã, Parintins, Urucurituba e até mesmo do município recém-criado denominado Presidente Figueiredo.
Por representar uma grande esperança para os trabalhadores e um apelo formulado há 70 anos, podemos desejar à CUT Estadual a ser criada brevemente os mesmos votos do jornal A LUCTA SOCIAL, dirigidos à Federação antes de sua fundação:
“A Federação das Sociedades Operárias que fica dentro em poucos dias organizadas, damos a nossa adesão. Aucilliemos este organismo com todas as nossas forças, para que sejam produtivos os seus trabalhos. Avante! Avante!” (LS no. 3).
Coisas da Cidade e nossa
Hoje, tentando não pensar nos problemas que afligem a Cidade de Manaus como: Falta de gua de qualidade, não funcionamento do SUS, a caminhada da escola publica rumo à privatização, sucateamento da universidade publica e a má administração publica.
Na infra-estrutura: cidade não planejada, recursos publico jogados pelo ralo, a cidade um verdadeiro picadeiro, andamos nas ruas de Manaus, desviando ora dos entulhos, ora dos caramujos africanos, ora dos assaltos relâmpagos e muitas vezes dos buracos. O transporte coletivo da cidade virou um verdadeiro logro, todos falam e nada acontece.
Poucos anos atrás dois vereadores eleitos chamaram a sociedade para observar a planilha orçamentária do sistema de transporte coletivo, chamaram a sociedade manaura para ir às ruas. Logo o Fórum de Políticas Publica na mesma época, convocou a sociedade e poucos foram em macha fechar os terminais exigir transporte de qualidade e o congelamento da passagem de ônibus – conseguiram – melhor, a sociedade organizada conquistou.
Com toda pressão alguns vereadores e vereadoras saíram dos gabinetes vivenciaram o caus do transporte coletivo. Não passou disso! Colocaram nas ruas microônibus com tarifa mais altas, liberaram o transporte dos motos taxistas, mais não mexeram com o tesouro de poucos, chamado – Sistema de Transporte Coletivo da cidade de Manaus.
A quem pertence às concessões do transporte coletivo? Qual é o verdadeiro problema desse sistema senil? Outra pergunta. Quem gesta a Cidade de Manaus os donos das empresas dos transportes coletivos ou o gestor eleito (no caso o Prefeito)?
Uma coisa não podemos esquecer! A promessa de ônibus novos é mais antiga do que os ônibus que aportam nessa Cidade pintados, maquiados, prontos para desfilar e parar. O aumento da tarifa não significa melhoria do sistema. E só indo pras ruas, isso já vimos que não resolve a totalidade do problema, mais devemos ir, tomar conta das ruas, das praças, das plenárias, dos centros e bairros. Porém nessa conjuntura em que na Câmara Municipal de Manaus os/as representantes do povo eleitos/as, sua maioria são da base do atual Prefeito, outros/as da base do atual governador, outros/as representam suas famílias e suas igrejas, poucos representam o povo. Nesse sentido estratégias de pressão, de posição têm que estar recheadas de saberes. Essas olhadas do jurídico ao orçamentário a exemplo do movimento de pela Moradia, do Fórum de Políticas Publicas.
Outra coisa estratégica. Qual a proposta dos movimentos sociais para melhoria do sistema de transporte coletivo? Como gestar esse sistema? Como tornar transparente as planilhas? Como seria se o sistema fosse gestado pela Sociedade Civil, Poder Publico e Privado? Qual o nosso papel hoje? Não calar? Não aceitar? Ou silenciar? Aceitar?
Qual o papel do usuário/a? Andar ariscando suas vidas dependurados/as nas portas dos ônibus? Ou dar respostas aos empresários e gestores desta Cidade?
Nesse momento da quaresma, onde o jejum, o confessar os pecados, conversão espiritual e reflexão sobre suas ações fazem parte do ritual cristã que significa um recomeço, um renascimento para as questões espirituais e de crescimento pessoal. O cristão deve intensificar a prática dos princípios essenciais de sua fé com o objetivo de ser uma pessoa melhor e proporcionar o bem para os demais. Agir com fé é fazer acontecer. Ser e ter Fé é fazer política. Nessa quaresma somos chamados/as, enviados/as a conversão do ser cristão. Isso se dá no não aceitar o caus da falta de políticas publicas.Não aceitar ônibus sucatas e tarifas descomedido. Não aceitar a violência contra mulheres, violência no transporte, no sistema de saúde, na falta de água e tantas... Somos chamados/as a Luta.
Vamos a Luta! A luta não para, não descansa!
Francy Junior
Movimento de Mulheres Negras da Floresta – DANDARA
Sec. Operativa do Fórum Permanente das Mulheres de Manaus
Voluntaria da RECID-AM
domingo, 27 de março de 2011
Nobel da Paz diz que ataque da OTAN à Líbia é ação colonialista
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