
O episodio já rendeu aos trabalhadores à detenção de mais de 30 operários, a Camargo Corrêa paralisou ontem as obras de construção da Usina Hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira, em Rondônia. Um dos principais projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o canteiro de obras de Jirau abrigava 22 mil trabalhadores e está em clima barril de pólvora desde quarta-feira. A maioria dos os alojamentos da margem direita da obra, foram queimados, enquanto os operários da margem esquerda só conseguiram sair escoltados pela Polícia.

Os trabalhadores reclamam que o pagamento de horas extras está sendo cortado pela Camargo Correa. E reivindicam também o aumento do valor da cesta básica dos atuais R$110 para R$350, igualando o montante ao de outras empresas que atuam na obra.
O gerente de Relações Trabalhistas e Sindicais da empresa, Roberto Silva, disse que as queixas dos trabalhadores sobre a truculência de encarregados, seguranças e motoristas são questões pontuais.
Cadê o Sindic

O Sindicato que é o órgão que deveria assumir a defesa dos Operários até o momento limitou sua ação em condenar publicamente a reação dos trabalhadores, parece que os maltrato feito pelos representantes patronal aos trabalhadores tem a chancela dos dirigente do Sindicato. É sempre assim, depois do ocorrido a empresa é uma inocente, não sabe de nada, não viu, nem ouviu nada, transformam sua truculência em coisa pontual, onde está o Sindicato dos Trabalhadores, que não assume a defesa de seus representados, será que comeu abiu, ou está do lado das empresas truculentas.
Para atender os patrões a Presidente Dilma sequer questionou a necessidade de deslocar essa Força Nacional, nem no combate a bandidos perigosos esse aparato é mobilizado, isso é para pagar os milhões que a Camargo Corrêa investiu em sua campanha, para ludibriar esses mesmos Operários a votarem nela, na hora de pagar a conta, ela nega um salario melhor para os trabalhadores, trata um conflito trabalhista como coisa de Policia, transformando-os em bandidos, tudo para agradar os patrões.

Estou assistindo a tudo isto de longe, mas com grande preocupação, pois meu tio trabalha nesta usina. Acredito que a atitude do governo, não foi para advogar em prol deste ou daquele, e sim foi para proteger muitos trabalhadores que tentavam fugir desta confusão e suas famílias. Questões de reinvindicações trabalhistas não devem ser proclamados com tal selvageria e agressividade. Muitos trabalhadores estavam com medo de terem suas casas saqueadas, queimadas e temiam pela vida de seus familiares que moram nas cidades vizinhas à obra. Como disse o meu tio trabalha lá, foi tabalhar ontem pela manhã, e teve que voltar pra casa, pois os manifestantes estavam queimando tudo, e ameaçando muitos. A movimentação de policiais e força nacional, foi para tentar proteger em primeiro lugar a vida de muitos inocentes trabalhadores, visto que o tumultuo era de proporção imensa.
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