Jornalista Carlos Costa |
Deus tenha piedade de mim, por ainda acreditar que o Brasil , um dia, irá melhorar! Essa utopia possível, pode ser difícil; mas não impossível!
Entreguei minha vida, alma e doença a Deus. Ele decidirá qual o caminho pelo qual deverei seguir. Mas se for para continuar vendo poucas pessoas melhorando de vida à custa da miséria e do sacrifício de outras tantas, que morrem nas filas, sem hospitais, médicos, medicamentos, segurança, educação e habitação, melhor que me vá de uma vez! Se quiser que eu viva assim, viverei mais um pouco porque sei que Ele nunca me abandonará. Embora não acredite que seja concretizada a utopia de viver em um país justo, sem roubalheiras, com menos impostos, com mais empregos...
Não mudei de religião; mudei de princípios, apenas. De moral, talvez. Tornei-me mais crítico? Com certeza! Mas sem partidarismo! Mudei a visão sobre as graças que Deus me oferta diariamente. Mas continuarei guerreando ainda com mais poder e força de Deus contra as injustiças sociais, os desvios de recursos públicos, o total abandono dos bens do Estado, adquiridos com impostos altíssimos.
Não mudei de religião... repito. Entendi apenas que Deus me quer para converter as pessoas que ainda acreditam que a utopia de um Brasil sem corrupção e com justiça social não será ainda possível!
Começo dizendo isso porque, domingo, fiquei estarrecido com a falta de vergonha na cara de diversas autoridades públicas e, principalmente, do reitor da Universidade Federal de Roraima, Januário Amaral.
Ele, que também já foi presidente da Fundação RioMar e, mesmo assim, a contratou para executar diferentes serviços, também é um dos suspeitos de se beneficiar do esquema de desvio, segundo o Ministério Público.
Querendo eximir-se publicamente de qualquer responsabilidade, o reitor deixou claro que a Fundação RioMar é dona do seu próprio Orçamento e que a Universidade tem outro . Esses contratos, contudo, são, no mínimo, suspeitos.
O crack também está chegando às cidades do interior, com traficantes vendendo a droga ,como se fosse permitida ou liberada, professores de escolas públicas mal remunerados, tendo que ministrar aulas extras para melhorar a renda, que é uma miséria.
"Tudo isso acontecendo e eu aqui na praça, dando milho aos pombos", como disse o cantor Zé Geraldo em uma de suas geniais músicas.
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