Estudantes protestam no Senado contra aprovação do Código |
E esse tal Meio Ambiente - Houve um tempo no Brasil em que a mobilização estudantil era mais intensa, lutavam pela democratização do país, lutavam contra a censura e a liberdade de direito. Eles eram recebidos a tiros, cacetes, eram espancados, e proibidos de se manifestar.
Os políticos dessa época ainda tratavam os eleitores nos mesmos moldes do coronelismo, pensavam apenas nos seus interesses, em formas de obter favorecimento, enriquecer, e facilitar a vida de quem fosse “bondoso” para consigo. Infelizmente, essa história não difere muito do que ocorre atualmente.
Essa velha política, baseada na troca de favores e de interesses únicos, vem sendo questionada por uma parte da população, constituída principalmente por estudantes. A bancada ruralista encontrou nesse antigo jeito de fazer política o meio ideal para conseguir o que quer. Jogando um jogo de troca de favores, de apertar o “rabo preso”, de financiar interesses, eles conseguiram uma força quase indestrutível dentro do Congresso.
Os partidos e os políticos estão cada vez mais se distanciando da realidade da população, e deixando de lado suas necessidades e anseios. Grande prova disto é a aprovação da reforma do Código Florestal na Câmara de Deputados, e nas Comissões de Agricultura e Ciência e Tecnologia no Senado – até o momento. O que nos leva a crer que o projeto deve ser aprovado pelos senadores na plenária ainda este ano.
Difícil de acreditar que a aprovação possa vir mesmo com 80% da população se manifestando contrária à reforma – ao menos da forma que ela vem sendo feita. E há chances – não poucas – de isso ocorrer mesmo com ambientalistas, ex-ministro do Meio Ambiente, e cientistas afirmando que as reformas aumentarão o desmatamento, a degradação ambiental, e somente prejudicarão a sociedade.
Quando estudantes foram protestar no Senado contra a reforma no Código, foram barrados, e um deles foi atingindo por um disparo de uma arma elétrica, chamada de Taser. Alguns jornais como Estadão chamaram a mobilização de confusão ou arruaça, e tentaram descredita – lá, com qual intuito não se sabe. Segundo texto publicado no portal Portogente, o estudante afirma que os seguranças o atingiram pois o mesmo tentava pôr cartazes na parede.
“Não nos representa, não!”
A frase acima, dita pelos estudantes que participaram da manifestação no Senado, é a mais pura verdade. Os políticos deixaram de nos representar, agora eles representam interesses de lobistas, e esqueceram que estão lá porque foram eleitos pelo voto da população, e que recebem seus salários do dinheiro pago pela mesma, em seus impostos.
Manifestar-se é um direto de todo cidadão, e não deve ser proibido em um espaço que é considerado A Casa do Povo.
Manifeste-se você também, assinando a petição contra a atual reforma no Código Florestal. Divulgue, compartilhe essas informações. Vamos fazer barulho! Assine aqui...
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