terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Reflexos da crise no Brasil

Por UGT - BRASIL: apesar da onda de otimismo que envolve o Brasil, a volta da crise mundial não poupará os emergentes. Tudo indica que a China vai desacelerar sua economia em 1% ao ano. No Brasil, a redução do ritmo de crescimento da economia, provocou também uma diminuição no número de novos postos de trabalho oferecidos. A grande incógnita brasileira é saber se o país terá condições de responder à crescente desindustrialização. Na América Latina, a taxa de empregos na indústria vem caindo desde 2008. Também concorre para isso a baixa produtividade brasileira: enquanto um trabalhador em um país rico gerou cerca de US$ 72 mil, nos países emergentes a produção média foi de apenas US$ 13 mil. Em termos comparativos, em 2000, um brasileiro gerava 21% da produção de um trabalhador americano e, agora (2010), 10 anos depois, essa produção está em 19%. Ou seja, caiu ainda mais. Para a OIT, o fator que mais pesa no caso do desenvolvimento do Brasil é a baixa qualidade do ensino, especialmente pela pequena oferta de ensino profissional e falta de treinamento de mão-de-obra.

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