domingo, 7 de março de 2010

MULHERES DO MUNDO UNI-VOS

A luta da classe trabalhadora é mundial, por isso, nos solidarizamos as mulheres que até hoje continuam impossibilitadas de mostrarem seus rostos, sua beleza, sua ternura, as camponesas que sobre o sol escaldante produzem alimentos, mas, continuam famintas, as prostitutas que levadas pela falta de oportunidade mais digna são obrigadas a venderem o próprio corpo, as mulheres ainda criança que pelo abandono do Estado burguês não conseguem sequer estudar, brincar, sonhar! Somos solidários a cada mãe do mundo que perde seus filhos para o trafico de drogas, que vêem seu filhos morrerem nas guerras patrocinada por essa pandemia chamada de capitalismo que infecciona as mentes e corações das pessoas.

O novo mundo globalizado de tecnologia de ponta, da informação interativa, da falada sustentabilidade, da competitividade, da aprimoração do conhecimento, esconde uma perversa realidade que envolve a mulher em toda sua versatilidade. É a ditadura do lar, onde a mulher independente do cargo ou função que ocupa no famoso mercado de trabalho é submetida a mais uma jornada estafante de trabalho, é o seu momento domestico, onde ela tem que cuidar de filho, do fazer domestico e dar carinho ao marido. Isso quando ela não assume o papel de chefe de família.

Antes de evoluirmos para outros aspectos dessa realidade, nos do Coletivo Operário Livre – Tercio Miranda, reverenciamos as mulheres em toda sua plenitude, de modo especial as Operarias que contribuem decisivamente na produção das riquezas do mundo e ainda continuam a serem remuneradas com salários inferiores aos pagos para homens que exercem a mesma função e importância no processo produtivo das industrias comandadas por capitalistas gananciosos, insaciáveis e incessíveis.

É esse capital que vem transformando ano pós ano o 8 de maço Dia Internacional da Mulher em mais uma data para venderem flores, confecção, cosmético e tudo que eles podem manipular, para que o mundo esqueça as atrocidades que o capitalismo praticou e pratica até os dias de hoje contra a classe trabalhadora.

Para nós o 8 de março Dia Internacional da Mulher é momento de reflexão sobre a nossa realidade, sobre as mulheres mártires da fabrica de Nova Iorque nos EUA– queimadas vivas pelo simples fato de se recusarem a trabalhar em um ambiente insalubre, perigoso para a saúde, insuportável de abrigar pessoas, por quererem a redução da jornada de trabalho para 8 oito horas diárias. Ao fazerem a greve os empresários preferiram queima-las viva a ter que atender suas reivindicações. Essa pratica do capital, continua presente nos dias de atuais. Se você quiser conhecer a fúria do seu patrão, reivindique dele melhores salários e condições de trabalho!

Assim o Coletivo Operário Livre – Tercio Miranda, saúda as mulheres do mundo e os convida a renovarem conosco, nosso compromisso de lutar com toda as nossas forças contra o julgo dos capitalistas, contra tirania dos patrões, contra a humilhação que o Estado burguês pratica todos os dias oprimindo mulheres e homens que produzem as riquezas do mundo. Em memória de Antonia Priante, Margarida Silva, irmã Dorothy, Anita Garibaldi, Olga Benario e as vitimas de Nova Iorque. Essa pagina do Lucta Social, nosso órgão de divulgação, presta esta sigela homenagem ao Dia Internacional da Mulher.

Mulheres do Mundo Uni-vos!

Os Editores

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