O Brasil é um País dos contrastes. Fome no Nordeste e churrascada no Sul. Rosas de saúde nas faces da juventude e estarrecedora mortalidade infantil. Miséria dilacerante nas favelas, nos cortiços, nos barracos, nas cloacas e pocilgas, nas malcheirosas e poluídas aglomerações urbanas, e riqueza insolente, ostensiva, nas mordomias pagas pelo Estado, nos luxuosos gabinetes e mansões dos senhores ministros em Brasília, nas festas regadas e uísque escocês e vinho da França, à custa do erário.
Os mensalões, os dinheiros nas cuecas, as mandingas nas encruzilhadas, as surubas nas festas do ex-ministro Antonio Paloci, o ex-presidente do PT, José Genuíno, assinando sem ler, José Dirceu e seus aloprados, O choro copiosamente de Delubio Soares em rede nacional, Arruda e seu mensalão de Brasília, Fernando Henrique e suas privatizações, Marina Silva no Palanque dos Sarneys, Braga e seu Mensalinho no Amazonas, Ana Julia e sua estupidez administrativa no Pará. Com todas essas enxurradas de denuncias o Brasileiro continua absorvendo esse tipo política do toma -lá da – cá, Fernando Collor depois de alguns anos de ostracismo, voltou ao cenário político nos braços do povo de Alagoas para ficar oito anos como senador da republica, José Genuíno depois avalizar toda a corrupção no Partido dos Trabalhadores, retorna a política como Dep. Federal, o mesmo aconteceu com o ministro das surubas, Antonio Paloci, Delubio Soares continua mais forte do que nunca dentro do PT, José Dirceu acaba de emplacar a candidatura de Dilma a Presidência do Brasil. Aqui no Amazonas Eduardo Braga vai se eleger facilmente ao Senado, no Pará vai sair Ana Julia para entrar o todo poderoso Jader Barbalho, ou seja, trocar o sujo pelo mal lavado. E assim caminha nossa democracia, uns roubando muito, outros também!
O falso, o orgulho desmedido pelo acervo das nossas riquezas, das nossas potencialidades, vem sendo um mal para este País tão exaltado por Pero Vaz de Caminha. Está visão Cor-de-rosa incentivou Gonçalves dias a compor, quando se achava em Coimbra, no ano de 1843, as estrofes da celebérrima “Canção do Exílio”.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Os versos hoje não podem expressar a verdade, pois nuvens tóxicas enegrecem o céu de nossas capitais, e as nossas várzeas, bosques e florestas se tornaram vitimas de crimes ecológicos, até por aqueles que delas deveriam preservar. Eduardo Braga é consagrado no exterior como o ambientalista do ano, e aqui na Amazônia e conhecido como rei do gado. As nossas vidas, isto é a vida sociedade brasileira, mostrou nos últimos anos, mais rancores do que amores, com o seu desfile de injustiças sociais.
Vivemos até aqui de ensaios e reformas, cada idéia nova pousa sobre ruínas; Daí, o desanimo e a descrença de um povo, para quem a vida pública não é senão uma crônica de anedotas pessoais e de audácias, escândalos e imoralidades, verdadeiros e falsos, exagerados e deturpados; onde o mérito não tem estímulo, o trabalho não tem valor, a produção não tem preço, as fortunas não têm garantias, o povo não tem opinião, o cidadão não sabe votar, os espíritos não têm idéias e as vontades não sabem mover-se. Graças a Deus o povo brasileiro é ingênuo, honesto, tem bom senso e seu extraordinário espírito de ordem. Se não, este país não contaria mais um só probo na mais remota e inculta vila do sertão, e passaríamos a viver como terra de bárbaros, dilacerado em guerras e pilhado em saques permanentes. Uma constituição e umas centenas de leis, empilhadas em volume, não fazem um direito; quanto mais a vida de uma nação.
Alex Mendes
Vice-Presidente Estadual do PSOL-AM
Os mensalões, os dinheiros nas cuecas, as mandingas nas encruzilhadas, as surubas nas festas do ex-ministro Antonio Paloci, o ex-presidente do PT, José Genuíno, assinando sem ler, José Dirceu e seus aloprados, O choro copiosamente de Delubio Soares em rede nacional, Arruda e seu mensalão de Brasília, Fernando Henrique e suas privatizações, Marina Silva no Palanque dos Sarneys, Braga e seu Mensalinho no Amazonas, Ana Julia e sua estupidez administrativa no Pará. Com todas essas enxurradas de denuncias o Brasileiro continua absorvendo esse tipo política do toma -lá da – cá, Fernando Collor depois de alguns anos de ostracismo, voltou ao cenário político nos braços do povo de Alagoas para ficar oito anos como senador da republica, José Genuíno depois avalizar toda a corrupção no Partido dos Trabalhadores, retorna a política como Dep. Federal, o mesmo aconteceu com o ministro das surubas, Antonio Paloci, Delubio Soares continua mais forte do que nunca dentro do PT, José Dirceu acaba de emplacar a candidatura de Dilma a Presidência do Brasil. Aqui no Amazonas Eduardo Braga vai se eleger facilmente ao Senado, no Pará vai sair Ana Julia para entrar o todo poderoso Jader Barbalho, ou seja, trocar o sujo pelo mal lavado. E assim caminha nossa democracia, uns roubando muito, outros também!
O falso, o orgulho desmedido pelo acervo das nossas riquezas, das nossas potencialidades, vem sendo um mal para este País tão exaltado por Pero Vaz de Caminha. Está visão Cor-de-rosa incentivou Gonçalves dias a compor, quando se achava em Coimbra, no ano de 1843, as estrofes da celebérrima “Canção do Exílio”.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Os versos hoje não podem expressar a verdade, pois nuvens tóxicas enegrecem o céu de nossas capitais, e as nossas várzeas, bosques e florestas se tornaram vitimas de crimes ecológicos, até por aqueles que delas deveriam preservar. Eduardo Braga é consagrado no exterior como o ambientalista do ano, e aqui na Amazônia e conhecido como rei do gado. As nossas vidas, isto é a vida sociedade brasileira, mostrou nos últimos anos, mais rancores do que amores, com o seu desfile de injustiças sociais.
Vivemos até aqui de ensaios e reformas, cada idéia nova pousa sobre ruínas; Daí, o desanimo e a descrença de um povo, para quem a vida pública não é senão uma crônica de anedotas pessoais e de audácias, escândalos e imoralidades, verdadeiros e falsos, exagerados e deturpados; onde o mérito não tem estímulo, o trabalho não tem valor, a produção não tem preço, as fortunas não têm garantias, o povo não tem opinião, o cidadão não sabe votar, os espíritos não têm idéias e as vontades não sabem mover-se. Graças a Deus o povo brasileiro é ingênuo, honesto, tem bom senso e seu extraordinário espírito de ordem. Se não, este país não contaria mais um só probo na mais remota e inculta vila do sertão, e passaríamos a viver como terra de bárbaros, dilacerado em guerras e pilhado em saques permanentes. Uma constituição e umas centenas de leis, empilhadas em volume, não fazem um direito; quanto mais a vida de uma nação.
Alex Mendes
Vice-Presidente Estadual do PSOL-AM
Nenhum comentário:
Postar um comentário