domingo, 14 de março de 2010

Mazinho agora é Presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário


Francisco chagas costa (Mazinho) é na historia o primeiro Amazonense a comandar o mais alto escalão de uma categoria de Trabalhadores no Movimento Sindical brasileiro, ele foi eleito Presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário.

Acompanhar o pique de Francisco Chagas Costa (Mazinho) não é para qualquer pessoa. O primeiro Presidente eleito da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Industria da Construção e do Mobiliário é do tipo elétrico, que fala sem parar, parece prestar atenção em mais de uma coisa ao mesmo tempo. Um excesso de energia muito bem-vinda para quem já foi jogador de futebol profissional, atualmente se divide na presidência do Sindicato dos Oficiais Eletricistas do Amazonas, Federação dos Trabalhadores na Industria da Construção e do Mobiliário do Estado do Amazonas e na Secretario Regional da Confederação Nacional de Trabalhadores nas Industria e ainda encontra tempo para se dedicar quatro filhos e seis netos.

Mazinho é natural de Manaus, do bairro de Educandos, filho do Navegante Hilário Costa e da quebradeira de castanha e domestica, dona Marcionilia Ferreira. Teve uma infância modéstia e na juventude se tornou jogador de futebol profissional onde atuou em vários times, no Amazonas jogou no São Raimundo, Rodoviária e Sulamerica em Belém no Esporte Clube Belém e em Porto Velho Jogou pelo Ferroviário, Ipatinga entre outros.

Aos vinte nove anos inicia sua carreira no movimento Sindical e logo depois Vira Presidente do Sindicato dos Oficiais Eletricistas teve dois mandatos de três anos, se tornou diretor da Confederação dos trabalhadores na Industria e do Mobiliário e virou Secretario e depois vice-presidente. Após a morte de seu grande amigo Antenor de Souza Calda, Mazinho assumiu a presidência permanecendo até o fim do mandato. Em 2008 foi eleito Presidente da Federação..

Mazinho ainda teve três mandatos na Secretaria Regional da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Industria – CNTI, o primeiro de 1992 à 1996 e o segundo de 2004 à 2008 e foi eleito novamente em 2008 para mais quatro anos de mandato que Logo que sair o registro da Confederação, ele vai ter que renunciar a Secretaria da CNTI.

Mazinho em 1987 assumiu a presidência da CGT atual União Geral dos Trabalhadores – UGT e conseguiu o que para muitos seria impossível, reuniu o maior numero de Sindicato junto ao uma Central no Amazonas, eram a época 38 entidades.

Mazinho formou-se em direito pelo Centro Universitário do Norte – UNINORTE e disse que no futuro quer se aposentar e fazer advocacia para as pessoas carentes de onde é oriundo também,

Nesses 29 (vinte nove anos) de movimento Sindical qual foi o maior embate?
Mazinho – O maior embate foi quando surgiu a Central Única dos Trabalhadores – CUT, um grupo de Anarquistas, que ofendia a pessoa dos sindicalistas, não respeitavam a legislação, só visava exclusivamente disputar os sindicatos de alto poder aquisitivo, exemplo: Metalúrgico, Comerciário e Construção Civil, usam o Movimento Sindical para massa de manobra e promover-se politicamente.

E as conquistas para os Trabalhadores?
Mazinho – as maiores conquistas foram no campo político, salarial e social. Na política salarial sempre negociamos acima do índice da inflação, exemplo claro foi agora em 2009 em plena crise econômica mundial conseguimos um reajuste salarial aos trabalhadores eletricistas na proporcionalidade de 48% a 50%, ou seja, eles ganhavam R$ 500,00 e passaram a ganhar R$ 750,00.

Como se manter competitivo no movimento Sindical tão disputado como hoje?
Mazinho – a questão está na inteligência e na política da boa vizinhança, onde todos podem opinar, vivemos num País democrático, uma das minhas virtudes é, nunca dizer não aos associados do Sindicato.

O que fazer para não atrelar o Sindicalismo a Partido Político?
Mazinho – respeitamos os direitos dos associados de escolher os partidos, a religião e suas opções sexuais. O sindicato é uma entidade autônoma não pode interferir nas decisões pessoais dos associados.

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