Doenças profissionais, jornada de trabalho estafante, violência urbana, transporte coletivo desconfortável, baixo salário, ritmo acelerado nas linhas de produção, esforço repetitivo, limitação de tempo para fazer necessidades fisiológicas, assédio moral, sexual, lei do silêncio no ambiente de trabalho. São formas que o capital faz questão de preservar como forma de manter, sob seu controle, o proletariado.
No passado o capital preferia nas linhas de produção as pessoas sem o mínimo de escolaridade. Com a evolução tecnológica, novos produtos foram desenvolvidos visando o aumento do número de consumidores, isso impôs ao setor industrial modernizar seu parque fabril, promovendo a exigência de uma força de trabalho mais qualificada.
Na estrutura interna das empresas foi criado e aperfeiçoado os departamentos ou diretorias de recursos humanos, esse setor passa a ser um dos mais importantes para dinamizar a produção. Os velhos capatazes saem de cena e seu posto agora é assumido por um chefe habilidoso com perfil de líder, são homens e mulheres que vestem, com muita dedicação, a camisa da empresa.
Como forma de adestrar e selecionar esses profissionais, os capitalistas, através de seu Estado Burguês, usam com muita precisão seus instrumentos ideológicos, criando e desenvolvendo no âmbito da academia, cursos específicos para gestores do capital humano.
São cursos com uma grade curricular voltada para entender o comportamento humano em toda sua complexidade. Ensinam esses profissionais a entrarem na mente humana para descobrir com precisão suas aptidões, comportamento, aspirações e esperanças. Desse modo, quando o operário adentra no ambiente de seleção de uma determinada empresa, o entrevistador mesmo antes de ficarem frente a frente, já analisou seu currículo, observou seu comportamento desde o momento que chegou à portaria do prédio e na sala de espera, isso permite a esses profissionais concluírem mesmo antes do diálogo com o candidato, se ele está apto ou não para ocupar uma vaga de emprego.
Por que as empresas agem dessa maneira? É claro que tudo isso tem um objetivo muito lógico. As empresas precisam de pessoas comprometidas com um processo de produção que a cada dia tem suas metas ajustada sempre para mais produtos fabricados. Por outro lado, essa venda de dificuldade para ascender ao quadro de trabalhadores da empresa, induz o operário a um conformismo com o tipo de serviços que a ele for designado.
Adicionado a tudo isso, está o exército de reserva imposto pelo desemprego. Ao operário só resta submeter-se a essa humilhante situação. Certamente não haverá tempo para perceber sua realidade dentro e fora da empresa, suas demandas familiares são tantas que vai, decididamente, impor a submeter-se a fazer horas extraordinárias, porém, sua estima vai estar em alta. Os profissionais de recursos humanos se encarregarão desse feito, vão ocupar o tempo que lhe resta com palestras e cursos voltados para auto-ajuda.
Esse operário tem em seu currículo a conclusão do ensino médio, cursou ou está cursando o ensino superior, possivelmente vai se recusar de ser chamado de operário. Escravizado em sua plenitude, agora está contente por ser um profissional qualificado. Trágico! Mas é esse comportamento que o capital deseja dele.
As contradições da vida real estão na sua cara. A escola do filho é de péssima qualidade, o tráfico de droga assedia seus familiares, o ônibus do bairro é velho e demorado, a violência é gritante, lá não existe esporte, lazer, recreação e cultura, o supermercado consome todo o seu salário. No final de semana seu descanso é a cerveja ou a cachaça, torcendo pelo time do coração, na esperança de ser campeão. Eis o novo operário!
A escola. Ah, a nossa escola! Os ditos parâmetros curriculares estão voltados para atender os interesses dos capitalistas, todos os conteúdos tratam apenas de subjetividades, esconde dos jovens a realidade objetiva, formam pessoas dependentes dos pistolões, sem uma identidade política e cultural sólida. Condicionam as pessoas a pensarem sobre um mercado de trabalho competitivo individualizado e imediatista. O vale-tudo para se dar bem, a perfídia e a desídia, são valores que cultivam em detrimento da ética e solidariedade. A escola, como um aparelho ideológico do capital, vem formando verdadeiros homens e mulheres vulneráveis na mente e coração.
É para refletir sobre tudo isso que o nosso periódico A Lucta Social volta a circular no meio operário. A visão dos seus editores é a construção de uma sociedade solidária, justa, social e economicamente livre das amarras do capital, onde homens e mulheres sejam pessoas conscientes de seus propósitos, enquanto gestores do seu próprio destino. Nosso referencial ideológico é a sociedade socialista.
No passado o capital preferia nas linhas de produção as pessoas sem o mínimo de escolaridade. Com a evolução tecnológica, novos produtos foram desenvolvidos visando o aumento do número de consumidores, isso impôs ao setor industrial modernizar seu parque fabril, promovendo a exigência de uma força de trabalho mais qualificada.
Na estrutura interna das empresas foi criado e aperfeiçoado os departamentos ou diretorias de recursos humanos, esse setor passa a ser um dos mais importantes para dinamizar a produção. Os velhos capatazes saem de cena e seu posto agora é assumido por um chefe habilidoso com perfil de líder, são homens e mulheres que vestem, com muita dedicação, a camisa da empresa.
Como forma de adestrar e selecionar esses profissionais, os capitalistas, através de seu Estado Burguês, usam com muita precisão seus instrumentos ideológicos, criando e desenvolvendo no âmbito da academia, cursos específicos para gestores do capital humano.
São cursos com uma grade curricular voltada para entender o comportamento humano em toda sua complexidade. Ensinam esses profissionais a entrarem na mente humana para descobrir com precisão suas aptidões, comportamento, aspirações e esperanças. Desse modo, quando o operário adentra no ambiente de seleção de uma determinada empresa, o entrevistador mesmo antes de ficarem frente a frente, já analisou seu currículo, observou seu comportamento desde o momento que chegou à portaria do prédio e na sala de espera, isso permite a esses profissionais concluírem mesmo antes do diálogo com o candidato, se ele está apto ou não para ocupar uma vaga de emprego.
Por que as empresas agem dessa maneira? É claro que tudo isso tem um objetivo muito lógico. As empresas precisam de pessoas comprometidas com um processo de produção que a cada dia tem suas metas ajustada sempre para mais produtos fabricados. Por outro lado, essa venda de dificuldade para ascender ao quadro de trabalhadores da empresa, induz o operário a um conformismo com o tipo de serviços que a ele for designado.
Adicionado a tudo isso, está o exército de reserva imposto pelo desemprego. Ao operário só resta submeter-se a essa humilhante situação. Certamente não haverá tempo para perceber sua realidade dentro e fora da empresa, suas demandas familiares são tantas que vai, decididamente, impor a submeter-se a fazer horas extraordinárias, porém, sua estima vai estar em alta. Os profissionais de recursos humanos se encarregarão desse feito, vão ocupar o tempo que lhe resta com palestras e cursos voltados para auto-ajuda.
Esse operário tem em seu currículo a conclusão do ensino médio, cursou ou está cursando o ensino superior, possivelmente vai se recusar de ser chamado de operário. Escravizado em sua plenitude, agora está contente por ser um profissional qualificado. Trágico! Mas é esse comportamento que o capital deseja dele.
As contradições da vida real estão na sua cara. A escola do filho é de péssima qualidade, o tráfico de droga assedia seus familiares, o ônibus do bairro é velho e demorado, a violência é gritante, lá não existe esporte, lazer, recreação e cultura, o supermercado consome todo o seu salário. No final de semana seu descanso é a cerveja ou a cachaça, torcendo pelo time do coração, na esperança de ser campeão. Eis o novo operário!
A escola. Ah, a nossa escola! Os ditos parâmetros curriculares estão voltados para atender os interesses dos capitalistas, todos os conteúdos tratam apenas de subjetividades, esconde dos jovens a realidade objetiva, formam pessoas dependentes dos pistolões, sem uma identidade política e cultural sólida. Condicionam as pessoas a pensarem sobre um mercado de trabalho competitivo individualizado e imediatista. O vale-tudo para se dar bem, a perfídia e a desídia, são valores que cultivam em detrimento da ética e solidariedade. A escola, como um aparelho ideológico do capital, vem formando verdadeiros homens e mulheres vulneráveis na mente e coração.
É para refletir sobre tudo isso que o nosso periódico A Lucta Social volta a circular no meio operário. A visão dos seus editores é a construção de uma sociedade solidária, justa, social e economicamente livre das amarras do capital, onde homens e mulheres sejam pessoas conscientes de seus propósitos, enquanto gestores do seu próprio destino. Nosso referencial ideológico é a sociedade socialista.
Assim, nosso objetivo é esclarecer ao proletariado as contradições do capitalismo, mostrar como esse modelo de produção continua a escravizar e humilhar homens e mulheres do nosso tempo. Assim, conclamamos os nossos leitores a orientem sua vida social e política dentro de uma ética coletiva, onde a democracia e a liberdade sejam, de fato, fatores de construção do novo, da esperança, da justiça e da felicidade plena.
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