A BR-319, que liga as cidades de Porto Velho (RO) e Manaus (AM), foi inaugurada durante o regime militar, em 1973. Até 1984, segundo o Dnit, linhas de ônibus ainda usavam a rodovia, mas o tráfego ficou praticamente inviável, porque a manutenção foi abandonada. Hoje, a rodovia tem cerca de 700 quilômetros e o investimento previsto de 2007 a 2010 é de R$ 892,9 milhões.
Única ligação rodoviária entre Amazonas e Roraima com o centro-sul do país, a BR-319 é uma das saídas para ajudar a escoar a produção industrial da Zona Franca, além da agroindústria. “A BR-319 já existe, não precisamos tirar uma árvore do chão para conclui-la, só que as ONGs transformam as obras numa verdadeira guerra”, diz Luiz Antonio Pagot, diretor-geral do Dnit. “É uma corrida com obstáculos.”
Para Ane Alencar, coordenadora de pesquisas em uso da terra do Instituto de Pesquisa ambiental da Amazônia (Ipam), não há justificativa para seguir adiante com a rodovia. “A BR 319 é uma obra de cunho político”, diz. “Não existe uma razão grande para concluir a obra”. Para o transporte entre as duas cidades, segundo a coordenadora do Ipam, já existe a hidrovia do rio Madeira. “O governo anunciou a obra e as terras já começam a ser ocupadas por grileiros, com poucos moradores que realmente serão beneficiados pela obra.”
Dada a situação atual, será preciso praticamente reconstruir a estrada. Em tempos de cheia, no entanto, os rios da região avançam sobre diversos trechos da estrada. Por isso, será necessário construir 49 pontes em 380 km da via para permitir a comunicação dos rios e evitar que a água cubra o asfalto. O chamado “trecho do meio”, do km 250 ao km 655, ainda aguarda licenciamento do Ibama para início de obras.
Não são apenas as organizações governamentais que afetam o andamento das obras. No mês passado, o Tribunal de Contas da União (TCU) pediu a suspensão cautelar de pagamentos do Dnit relacionados à construção da ponte que passará sobre o rio Madeira, em Porto Velho.
O despacho, emitido pelo ministro José Múcio, aponta que, na ocasião da vistoria, a obra apresentava percentual de execução de 1% do valor estimado para a sua conclusão, de R$ 209,4 milhões até início de 2013. Segundo o TCU, há indícios de realização de licitação de obras sem previsão orçamentária e possibilidade de pagamento adiantado.
Única ligação rodoviária entre Amazonas e Roraima com o centro-sul do país, a BR-319 é uma das saídas para ajudar a escoar a produção industrial da Zona Franca, além da agroindústria. “A BR-319 já existe, não precisamos tirar uma árvore do chão para conclui-la, só que as ONGs transformam as obras numa verdadeira guerra”, diz Luiz Antonio Pagot, diretor-geral do Dnit. “É uma corrida com obstáculos.”
Para Ane Alencar, coordenadora de pesquisas em uso da terra do Instituto de Pesquisa ambiental da Amazônia (Ipam), não há justificativa para seguir adiante com a rodovia. “A BR 319 é uma obra de cunho político”, diz. “Não existe uma razão grande para concluir a obra”. Para o transporte entre as duas cidades, segundo a coordenadora do Ipam, já existe a hidrovia do rio Madeira. “O governo anunciou a obra e as terras já começam a ser ocupadas por grileiros, com poucos moradores que realmente serão beneficiados pela obra.”
Dada a situação atual, será preciso praticamente reconstruir a estrada. Em tempos de cheia, no entanto, os rios da região avançam sobre diversos trechos da estrada. Por isso, será necessário construir 49 pontes em 380 km da via para permitir a comunicação dos rios e evitar que a água cubra o asfalto. O chamado “trecho do meio”, do km 250 ao km 655, ainda aguarda licenciamento do Ibama para início de obras.
Não são apenas as organizações governamentais que afetam o andamento das obras. No mês passado, o Tribunal de Contas da União (TCU) pediu a suspensão cautelar de pagamentos do Dnit relacionados à construção da ponte que passará sobre o rio Madeira, em Porto Velho.
O despacho, emitido pelo ministro José Múcio, aponta que, na ocasião da vistoria, a obra apresentava percentual de execução de 1% do valor estimado para a sua conclusão, de R$ 209,4 milhões até início de 2013. Segundo o TCU, há indícios de realização de licitação de obras sem previsão orçamentária e possibilidade de pagamento adiantado.
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