quinta-feira, 19 de agosto de 2010

QUEM É RUI PIMENTA, CANDIDATO À PRESIDÊNCIA PELO PCO

Candidato: Rui Costa Pimenta (PCO)

Nascimento: 25 de junho de 1957, em São Paulo (SP)

Estado Civil: Casado

Profissão: Jornalista

Formação: Formado em Jornalismo pela Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero. Foi membro do Comitê de Coordenação do Movimento pela Reconstrução da IV Internacional e diretor do Centro Acadêmico de Estudos Literários e Linguísticos (CAELL) da Faculdade de letras da USP.

Histórico de filiações políticas e partidárias: PT e PCO

Cargos relevantes: diretor da Central Única dos Trabalhadores (CUT) na região da Grande São Paulo e presidente do Partido da Causa Operária (PCO).

Rui Costa Pimenta em resumo: quem é o candidato do PCO à presidência?"Quem bate cartão, não vota em patrão". O jargão do candidato do PCO à presidência, Rui Costa Pimenta, não soa estranho a quem acompanha, ainda que minimamente, o horário eleitoral.

Nascido na capital paulista em 25 de junho de 1957, Pimenta se formou em jornalismo pela Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero, em São Paulo, e participou do movimento estudantil no fim da década de 70, durante o regime militar. Logo depois, começou a editar o jornal Causa Operária.

Em 1980, ingressou no curso de letras (Latim, grego e português) e foi diretor do Centro Acadêmico de Estudos Literários e Linguísticos (CAELL) da Faculdade de Letras da USP, mas não concluiu a graduação para se dedicar à política.

Morou dois anos na Inglaterra e, quando voltou ao Brasil, foi professor de inglês e tradutor de inglês, francês, castelhano e italiano.

Envolvimento com o PT Em 1984, Pimenta começou a trabalhar como jornalista sindical, escrevendo artigos para veículos de esquerda. Como se identificava cada vez mais com as ideias do jornal Causa Operária, virou assessor de imprensa e, posteriormente, diretor da CUT na região da Grande São Paulo.

O candidato participou da fundação do Partido dos Trabalhadores pela CUT, contribuindo para seu crescimento em São Paulo e no ABC Paulista. Essa aliança, porém, foi rompida anos depois quando o Movimento da Causa Operária, tendência política do PT que Pimenta participava, se opôs à indicação de José Paulo Bisol, do PMDB, para vice-presidente na chapa de Lula em 1989.

O fato fez com que a direção do PT decidisse retirar poder da tendência Causa Operária, impedindo os integrantes de atuar dentro do partido e participar de reuniões, até serem totalmente expulsos. Em 1992, a divergência de ideias aumentou ainda mais com a candidatura de Luiza Erundina.

Ideias políticas Como na época o PT era o partido que englobava quase totalidade da esquerda, os integrantes do futuro PCO tentaram buscar uma alternativa para exporem suas ideias. Foi então que, em 1995, Rui Pimenta resolveu dar força ao seu movimento e registrou provisoriamente o Partido da Causa Operária no Supremo Tribunal Eleitoral. Um ano depois, após uma campanha nacional de filiações, o partido teve registro definitivo e a criação do PCO foi oficializada. A partir disso, Pimenta foi candidato a vereador, deputado federal e prefeito de São Paulo, sem sucesso.

Casou-se na mesma época da inauguração do PCO com Anaí Caproni Pinto, uma mulher envolvida com a política e com ideias semelhantes às do marido.

Em 2002, o casal tentou unir forças e, enquanto ele disputava a presidência, ela era candidata ao governo de São Paulo pelo Partido da Causa Operária. O resultado não foi satisfatório, já que os dois receberam uma parcela mínima de votos.

O relacionamento unificado pelo PCO resultou em dois filhos, João Jorge, de 13 anos, e Carlos Henrique, de 8. Além dos meninos, Rui Pimenta também é pai de Natália, de 25 anos.

Desde então, Pimenta não deixou de se dedicar à política. Nas eleições de 2006, se candidatou à presidência novamente e ficou em oitavo e último lugar. Hoje, ainda com intenção mínima de votos, o candidato do PCO continua defendendo a classe operária com sua campanha "salário, trabalho e terra" e acredita que os problemas do País podem ser resolvidos com a substituição do regime capitalista pelo socialista.

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