No dia 24 de agosto de 1954, Getúlio Vargas suicidou-se com um tiro no peito. "Deixo a vida para entrar na história" é o trecho mais famoso da carta testamento encontrada junto ao corpo no Palácio do Catete, sede do governo federal até 1960, no Rio. O ano foi marcado por crise econômica, descontentamento popular e pressão de militares e membros da imprensa.
Líder civil da Revolução de 30, o político foi um dos responsáveis pela queda da República Velha. Quatro anos depois, após enfrentar o descontentamento dos paulistas em 1932, foi eleito presidente da República.
Passa a governar com poderes ditatoriais no ano de 1937, com o chamado Estado Novo, situação que durou até 1945. Em 1950, voltou ao poder através de eleições democráticas.
O salário mínimo, a Justiça do Trabalho e a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) são algumas das conquistas da Era Vargas. Mudanças organizadas pelo mesmo homem que entregou Olga Benário (1908-1942), militante comunista de origem judia, para o governo nazista. Ela era mulher de Luís Carlos Prestes (1898-1990), seu adversário político.
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