domingo, 22 de julho de 2012

13 motivos para não aceitar a proposta do Governo


O Comando Grevista da Universidade Federal do Amazonas representado pela ADUA/ANDES decidiu em Assembleia Geral (19), por unanimidade, a continuidade da greve, rejeitando a proposta do governo na totalidade. Para justificar a decisão da Assembleia foram aprovados 13 pontos contra a medida governamental. Nesta segunda (23), o governo/MEC promete retomar as negociações, o que é esperado pelo movimento grevista, na expectativa de reverter esse quadro em defesa da qualidade do Ensino, Pesquisa e Extensão agregado a institucionalização de um Plano de Carreira que valorize o Magistério e o quadro técnico dos trabalhadores da educação. A greve dos professores faz parte de uma luta maior, que mobiliza força dos servidores públicos federais visando qualidade nas políticas públicas. Veja os 13 pontos:

1-    Desrespeita o movimento grevista e aprofunda a desestruturação da carreira do magistério superior;
2-    Não apresenta nenhuma solução para resolver as péssimas condições   de trabalho nas Universidades Federais;
3-    Em não aceitar que a inflação passada e futura acarretará perdas salariais para uma parcela significativa dos professores das Universidades;
4-    Em não aceitar a proposta de carreira única do ANDES se amplia a desigualdade salarial entre os professores;
5-    80% da categoria por mais competente e produtiva que seja não poderá chegar ao topo da carreira;
6-    Agravam-se os problemas de desestruturação da carreira, pois não estabelece piso, teto ou sistema de progressão racional entre os níveis;
7-    Desvaloriza a carreira do magistério superior e desestimula o ingresso de profissionais com qualificação acadêmica;
8-    Fere a autonomia universitária ao delegar ao MEC os critérios de promoção e progressão funcional;
9-    Aumenta a carga horária semanal de ensino em prejuízo das atividades de pesquisa e extensão;
10- Insiste em modelos produtivistas e elitistas, além de criar novas barreiras para progressão dos professores, que com título de mestre, não poderão mais ascender à classe de adjunto;
11- Não enfrenta as injustiças e a disparidades existentes entre ativos e aposentados;
12- Não apresenta nenhuma indicação em termos de criação de um plano nacional de qualificação estruturando para os próximos anos que atenda as demandas do movimento docente;
13- É autoritário, midiático e enganosa porque vende a ideia de que há um aumento de 45,1% enquanto na prática esse valor não corresponde à verdade dos fatos.

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