Por Jornalismo Carlos Costa
De tanto pacote em pacote, crise em crise, o Brasil já está
embrulhado para presente, a ser oferecido a alguns poucos setores econômicos em
detrimento do que deseja a maioria da sociedade! Foram oito crises econômicas e
oito pacotes para setores específicos, com o propósito de alavancar a economia
do país, mas com elevadíssimo custo social para todos os contribuintes.
Enquanto empresários dos setores beneficiados aplaudem as
medidas, a sociedade exige uma ampla reforma em todos os setores da economia,
reduzindo taxas, impostos e tributos sobre produtos da cesta básica, os
incidentes nas contas de água, luz, telefone, esgotos, habitação, disciplinando
todo o processo de desenvolvimento econômico para o Brasil crescer e distribuir
melhor os milionários impostos que arrecada dos contribuintes.
Esses pequenos e pontuais pacotes são necessários, mas não
resolvem os problemas gerais da economia em momentos específicos de crises,
porque alcançam apenas a alguns setores do mercado em crise. Com relação à tarifa de esgoto cobrado na
conta de água em todo o Brasil: em muitos Estados o valor cobrado pela taxa de
esgoto é muito maior do que o próprio consumo da água e, pior, cobrado, muitas
vezes, aonde não existe esgoto implantado.
A proposta do novo Código Penal foi entregue por uma
comissão de juristas ao presidente do Senado José Sarney, mas a sociedade
espera que a votação não se arraste indefinidamente por mais que venha a ser
aprovada como está ou com emendas na próxima geração, produzindo seus efeitos
ainda para essa geração.
É necessário e urgente adequar as Leis do país a um único
código, acabando de uma vez por todas com a farra dos processos intermináveis
na justiça, tornando-a mais célere, com menos recursos e definindo claramente
os rumos que a sociedade deverá seguir.
Mais não é só a reforma do Código Penal que a sociedade
espera: também uma profunda e séria reforma tributária, a melhor distribuição
social dos impostos pagos em forma de serviços eficientes nas áreas da
segurança, saúde, educação comprometida e de qualidade, professores mais bem
pagos, preparados e motivados à enfrentar a violência em salas de aula,
praticando a educação inclusiva e não exclusiva como ocorre hoje, com o aluno
sentindo tédio ao entrar em uma Escola.
A sociedade quer um novo Brasil. E é para já!
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