Brasília – Contra a intransigência do governo em não reabrir a
negociação com os setores do funcionalismo
público, servidores em greve prometem intensificar ainda mais as
mobilizações neste mês de julho. A categoria promoverá diversas atividades com
mobilizações nos estados, acampamento e marcha dos servidores em Brasília.
Nesta terça-feira (3) o Comando Nacional de Greve dos estudantes
também realizou atividade nos estados em conjunto com o funcionalismo público.
(saiba mais aqui)
Os docentes das universidades Federais em unidade com os
professores, técnicos-administrativos e estudantes das Instituições Federais de
Ensino (IFE) já deram o ponta pé inicial nas atividades e realizaram um café da
manhã em frente ao Ministério do Planejamento nesta segunda-feira (2) e se
somou a atividade do Comando Nacional da Greve dos Estudantes nesta terça-feira
(3).
As mobilizações não param por aí.
De 9 a 13 de julho diversas categorias, organizadas pelo Comando de
Greve, promoverão atividades conjuntas no Distrito Federal. Essas ações vão se
combinar com mobilizações unitárias realizadas em todo país.
Os servidores vão tomar novamente as ruas de Brasília numa nova
marcha que será realizada no dia 18 de julho.
Um Acampamento Unificado da Greve Nacional dos Servidores Federais
em Brasília também está sendo organizado pela categoria de 16 a 20 de julho.
Esse calendário de luta foi definido na última reunião do Fórum
Nacional das entidades do funcionalismo federal, realizada no dia 26 de junho.
Segundo o relatório, divulgado pelo
órgão, o governo não apresentou qualquer perspectiva de abertura de diálogo
com o movimento grevista. Por isso, a
análise feita pelas entidades presentes é da necessidade de fortalecer as ações
do movimento grevista e ampliar a paralisação.
Balanço das greves – A paralisação nas Universidades Federais,
iniciada em 17 de maio, já abrange 57 das 59 Universidades e 37 Institutos
Federais. Esses docentes têm realizado diversos atos e manifestações em
Brasília e nos estados em busca da abertura de diálogo com o governo,
interrompida no dia 19 de junho.
Os servidores da base da Fasubra estão parados há mais de 20 dias,
com adesão de 56 instituições e também realizam um processo intenso de lutas.
A greve dos servidores da saúde, organizados pela Fenasps, teve
início em dia 20 de junho e o processo
de adesão ao movimento que cresce a cada
dia.
A greve dos servidores da base do Sinafese conta com 183 campi
paralisados.
Todos esses servidores estão fortalecendo suas lutas unificando as
atividades e calendário de mobilizações.
Veja a íntegra do relatório das entidades aqui
Fonte: CSP-Conlutas
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