O
político de senso transtornado, que busca resolver tudo na força e no grito,
desde criança é violador das regras sociais
Arte mostra veto da candidatura de Fernando Valente vetada pelo PRB, tranquilizando Eduardo Braga na eleição de 2010 (Fonte:D24 AM) |
A política também serve como refúgio
para abrigar as mais diversas espécies de homens e mulheres com personalidades
transtornadas capazes de se apoderarem da alma do povo para desenvolver ainda
mais as suas habilidades e competências quanto à mentira, dissimulação e o
cinismo. Esta natureza mordaz ganha forma a partir do momento em que esses
atores vão se afirmando como sujeitos de vontade no processo de inserção
social. Para esse fim, usam dos meios mais sórdidos para tirar proveito da
situação em disputa fazendo imperar a sua vontade.
É o caso do político que, ainda
criança, mimado pela família tinha os melhores brinquedos, mas não tinha com
quem brincar, quando organizava as partidas de futebol bancava todos os meios
desde que não fosse contrariado em sua vontade. Esse processo de socialização é
muito importante para se compreender a formação de uma determinada
personalidade. Visto que os jogos são formas de representações sociais e por
isso trazem em seu desenho e arte as regras instituídas que regulam a forma de
comportamento do sujeito em sociedade.
O futebol é um bom exemplo para se
analisar as habilidades e competências de determinados sujeitos. A regra no
campo vale para todos. No entanto, o político de senso transtornado, que busca
resolver tudo na força e no grito, desde criança é violador das regras sociais,
arma para comprar o árbitro do jogo e assim conseguir a vitória por meios
ilícitos.
No carteado também não é diferente,
suas habilidade estão mais para o crime do que para o lúdico e assim vai
crescendo como sujeito predador na sociedade e o pior é que a família e seus
aduladores exaltam como exemplo de sucesso. Chegando ao ponto do pai entronizar
na arena política por acreditar que nesse contexto o crime compensa para
realização de seus negócios.
Nesse mundo político da direito à
esquerda, da situação à oposição, da ditadura à república dos trabalhadores,
tem transitado como bom moço, valendo-se da velha regra do futebol,
considerando a defesa do time acima de tudo, como se assim tivesse, no entanto,
sabe-se que quando contrariado em seus interesses econômicos, o bom moço,
persegui pessoalmente seus opositores na política e na sociedade como
verdadeiro predador que é.
No time reina a unidade pautada pela
diferença dos seus jogadores, que coletivamente se mobilizam para afirmar em
campo suas habilidades e competências em respeito à regra instituída. Na
quadrilha e na máfia a regra é outra, todos se esforçam para agradar o chefão,
que de forma bestializada e autoritária grita com os servidores para cumprir os
seus mandamentos, ao contrário, além de violentar a vontade da maioria, é capaz
de sair de campo levando a bola por acreditar que sem ele ninguém é capaz de
jogar, de pensar ou de governar o Amazonas.
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