Demagogia no senso comum é difícil, mas dentro da Universidade é inconcebível.
O que aconteceu na última sexta feira na UFAM retrata o período da falta de quadros e de pesquisas científicas efetivas.
Não é novidade que nos últimos 16 anos aumentamos o número de alfabetizados e diminuímos a qualidade do ensino.
Colégios públicos que eram referências deram espaço para os particulares que tem capital para investimento.
Essa realidade adentrou as universidades e isso tem trazido inúmeros problemas para essa e futuras gerações.
Os professores, médicos, engenheiros e demais profissionais são "formados" sem um mínimo de iniciação científica, senso crítico e visão de mundo.
Nossas universidades, inegavelmente, têm “vomitado” analfabetos, muito por conta da falta de investimento e pensamento retrógrado de nosso dirigentes políticos.
Temos que reagir contra a falta de investimento na qualidade de ensino, mas não podemos ficar calados com direções retrógradas em nossas universidades públicas.
O que a reitora protagonizou na última sexta feira foi a reprodução do senso comum.
Associar bandidos, sequestros e narcotraficantes com estudantes é reproduzir o que a sociedade fala sem estudo.
Como se não bastasse a falta de conhecimento sobre a "demonização" da Cannabis por estadunidenses em 1937, avanço científico em pesquisas na Europa e discussão avançada de cultivo artesanal, a reitora manchou nossa UFAM com a intolerância.
Não é o momento de discutirmos prós e contra da cannabis, mas quanta hipocrisia mandar a PF desrespeitar estudantes e docentes nos corredores e em cursos ditos "populares".
Por que não entrou em medicina, odontologia e direito? Nem cabe a discussão sobre cursos, mas preconceito, ignorância e intolerância, não combinam com nossa academia.
Resistir sempre, sucumbir jamais!
Dário Nascimento
Contador, especialista em metodologia do ensino superior, foi presidente do DCE/UFAM (2003), Representante Estudantil Norte no Conselho Federal de Contabilidade (2004-2006).
O que aconteceu na última sexta feira na UFAM retrata o período da falta de quadros e de pesquisas científicas efetivas.
Não é novidade que nos últimos 16 anos aumentamos o número de alfabetizados e diminuímos a qualidade do ensino.
Colégios públicos que eram referências deram espaço para os particulares que tem capital para investimento.
Essa realidade adentrou as universidades e isso tem trazido inúmeros problemas para essa e futuras gerações.
Os professores, médicos, engenheiros e demais profissionais são "formados" sem um mínimo de iniciação científica, senso crítico e visão de mundo.
Nossas universidades, inegavelmente, têm “vomitado” analfabetos, muito por conta da falta de investimento e pensamento retrógrado de nosso dirigentes políticos.
Temos que reagir contra a falta de investimento na qualidade de ensino, mas não podemos ficar calados com direções retrógradas em nossas universidades públicas.
O que a reitora protagonizou na última sexta feira foi a reprodução do senso comum.
Associar bandidos, sequestros e narcotraficantes com estudantes é reproduzir o que a sociedade fala sem estudo.
Como se não bastasse a falta de conhecimento sobre a "demonização" da Cannabis por estadunidenses em 1937, avanço científico em pesquisas na Europa e discussão avançada de cultivo artesanal, a reitora manchou nossa UFAM com a intolerância.
Não é o momento de discutirmos prós e contra da cannabis, mas quanta hipocrisia mandar a PF desrespeitar estudantes e docentes nos corredores e em cursos ditos "populares".
Por que não entrou em medicina, odontologia e direito? Nem cabe a discussão sobre cursos, mas preconceito, ignorância e intolerância, não combinam com nossa academia.
Resistir sempre, sucumbir jamais!
Dário Nascimento
Contador, especialista em metodologia do ensino superior, foi presidente do DCE/UFAM (2003), Representante Estudantil Norte no Conselho Federal de Contabilidade (2004-2006).
Nenhum comentário:
Postar um comentário