A foto Satélite comprova a estreira aproximidade da construção do Porto da Vale/Lajes nas imediações da linha divisória do Encontro das Águas (Rios Negro com o Solimões). Sabe-se também, que o fenômeno compreende todo o complexo ecossistema formador da nascente do magnífico Rio Amazonas em território brasileiro e que, portanto, não se reduz a linha divisória das águas, colocando por terra a farsa dos empreendedores.
A disputa encontra-se em Brasília, no Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, depois que a Vale/Log-In recorreu do julgamento da Justiça Federal do Amazonas suspendendo o empreendimento e exigindo que o Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional providenciasse de imediato o Tombamento do Encontro das Águas, o que não fez em afronta a Justiça. Contudo, o Ministério Público Federal do Amazonas apresentou as Contra Razões no processo, aguardando dos senhores Juízes do TRF um julgamento à luz dos fatos científicos e da tradição do Direito Ambiental, assegurando não só a integridade do Encontro das Águas, mas, o reconhecimento desse bem comum como ícone identitário do povo do Amazonas. Nesta hora, a indiferança configura-se comprometimento com a depredação desse colosso que é o símbolo de nossa pátria das águas.
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