O prefeito eleito para garantir a efetividade de suas propostas e
a governança do poder precisa da maioria na Câmara, podendo ser garantida no
voto ou quem sabe por meio de exaustiva articulação pautada nos projetos em
disputa sem descambar para compra de voto, o mensalão.
Gente o tempo é implacável, o momento é oportuno para se discutir
intensamente a política, seus candidatos, suas alianças, o papel dos vereadores
e suas responsabilidades e, sobretudo, o que estas eleições significam para
nossas vidas em sociedade. O eleitor vota primeiro para Vereador e depois para
Prefeito, o que deve ser feito eletronicamente; na dúvida leva-se a cola com os
números dos candidatos para teclar na urna, não esqueça de garantir o seu voto,
é só apertar na tecla confirmar.
Trata-se, portanto, de duas eleições (majoritária e proporcional),
para constituição de dois poderes republicanos – o Executivo e o Legislativo.
Dois poderes autônomos, interagindo entre si para a sustentação da
governabilidade e do fortalecimento das instituições democráticas assentadas no
princípio da alternância do poder.
As alianças celebradas entre os candidatos para Prefeito muitas vezes
não seguem as mesmas ordens para a eleição de vereadores. Entretanto, deve-se
respeitar a vontade do eleitor tanto para Prefeito como para Vereador enquanto
expressão da soberania popular.
Contudo, o Prefeito eleito para garantir a efetividade de suas
propostas e a governança do poder precisa da maioria na Câmara, podendo ser
garantida no voto ou quem sabe por meio de exaustiva articulação pautada nos
projetos em disputa.
É o sistema de coalizão que rege a república brasileira, exigindo
habilidade e competência dos atores em cena. O sistema em questão vivifica a
política como campo de interação e tomada de decisão, visando o pleno
funcionamento dos poderes, principalmente, se tratando das decisões referentes
à prefeitura municipal.
Os aloprados do PT violaram estas regras e partiram para a compra
de voto, comprando não só os parlamentares, como também apoio dos partidos para
aprovação dos projetos do executivo, desqualificando as políticas públicas em
favor de grupos empresariais e interesses familiares. O mensalão, assim
chamado, encontra-se em julgamento no Supremo Tribunal Federal com a condenação
já dos dirigentes do PT de Lula.
Portanto, nestas eleições não se esqueçam de votar com clareza e
responsabilidade nos vereadores como peça fundamental para o pleno
funcionamento da democracia. A sua opção é de grande valia para a boa gestão do
futuro prefeito desde que seja orientada pelo respeito e zelo a coisa pública.
(*) É professor, antropólogo, coordenador do Projeto Jaraqui e do NCPAM/UFAM.
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