Nossas homenagens àqueles que não
mediram esforços para garantir a preservação dos recursos naturais, fazendo
valer o reconhecimento do Encontro das Águas como patrimônio cultural do povo
brasileiro.
Por Núcleo
de Cultura Politica do Amazonas – NCPAM
A data foi proclamada pela
Organização das Nações Unidas (ONU) para ser lembrada pelo mundo afora como dia
de reflexão e de cobrança em defesa do meio ambiente limpo, saudável e
protegido. O5 de junho passou a ser um marco significativo para todos que lutam
em defesa da qualidade de vida no planeta. As celebrações no Brasil ganham
corpo por se antecipar as manifestações da Rio+20, quando Sociedade e Estado
deverão promover um amplo debate no Rio de Janeiro, retomando os feitos da
Agenda 21, na perspectiva de se conferir o que realmente os governantes fizeram
para o cumprimento do ordenamento da ECO-92. Sendo assim, deve-se cobrar do
governo brasileiro como dos demais Estados signatários da ONU, o que realmente
fizeram de concreta em favor das garantias ambientais tanto local como no
mundo. Visto que, a governança ambiental é compartilhada, devendo ser pública e
responsável salvaguardando a biodiversidade para a presente e futuras gerações.
O NCPAM
que integra o Movimento S.O.S Encontro das Águas,
desde 2008 vem lutando para garantir o Tombamento Definitivo do Encontro das
Águas como patrimônio cultural do povo brasileiro. Nessa trajetória, junto com
as demais instituições e representações comunitárias tem buscado superar graves
problemas, a começar pelo governo do Amazonas que representou contrário ao
Tombamento, manifestando seu apoio à construção de um terminal portuário no
frontal desse ícone que é sem dúvida o cartão postal do Amazonas. A data é
oportuna para também se homenagear aqueles que muito contribuíram para a
sustentação do reconhecimento do Encontro das Águas do patrimônio do nosso
povo. No momento, nossas homenagens aos moradores da Colônia Antonio
Aleixo, Zona Leste de Manaus, em particular, a Dona Maria do Carmo Amorim
Sanches (foto), que apesar de suas limitações físicas, não mede esforço de
participar das incursões pelo complexo do Encontro das Águas, identificando as
ameaças que pairam contra esse bem de valor incomensurável.
Maria do Carmo Amorim Sanches, que aniversariou no dia 02 de junho, completando 79 anos, é uma das nossas homenageadas pelo dia internacional do meio ambiente. É bem verdade que nela depositamos todo nosso afeto e reconhecimento, agregando valor e respeito pelos que resistiram em defesa das garantias ambientais do Lago do Aleixo que é um dos braços do corpo do Encontro das Águas.
Maria do Carmo Amorim Sanches, que aniversariou no dia 02 de junho, completando 79 anos, é uma das nossas homenageadas pelo dia internacional do meio ambiente. É bem verdade que nela depositamos todo nosso afeto e reconhecimento, agregando valor e respeito pelos que resistiram em defesa das garantias ambientais do Lago do Aleixo que é um dos braços do corpo do Encontro das Águas.
Da
mesma forma, estendemos o nosso reconhecimento ao pesquisador e fotógrafo Valter
Calheiros, que pela sua competência e habilidade tem recortado belas imagens
(ver fotos) que servem de documentos etnográficos para sustentação da defesa do
patrimônio Encontro das Águas. O trabalho desse pesquisador e fotógrafo do
Movimento S.O.S Encontro das Águas é mais do que um feito, é luz sinérgica a
mobilizar força para garantir o pulsar da vida num território ameaçado, que
requer de imediato reação contrária, fincando a esperança num mundo
ambientalmente justo e economicamente sustentável. Nossas homenagens a todos e
todas que contribuíram e contribuem para a garantia efetiva de Tombamento do
nosso Encontro das Águas como patrimônio cultural nacional. O desfecho desta
luta, contrariando a vontade do governador do Estado e dos arrivistas locais,
encontra-se em disputa em Brasília, aguardando o julgamento dos doutos para
garantir o Tombamento definitivo do Encontro das Águas.
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