PROJETO JARAQUI DISCUTE “CARTA DA AMAZÔNIA”
A iniciativa popular é coordenada pelo Projeto Jaraqui, que se reúnem
todos os sábados a partir das 10 horas, na Praça Heliodoro Balbi (Praça da
polícia), no Centro Histórico da capital do Estado do Amazonas. Na pauta, a
discussão sobre a “Carta da Amazônia”, debate aberto na praça e na rua,
contrariando a conduta dos governadores da Amazônia e seus agentes que se
encontram em Manaus, entre portas fechadas para decidir sobre o futuro da
Amazônia.
A
coordenação do Projeto Jaraqui vai discutir à inclusão social e preservação
efetiva dos recursos naturais motivada por políticas públicas, com
credibilidades das ações de governo, em respeito aos povos indígenas e demais
comunidades tradicionais, centrada no manejo florestal com marcos regulatórios
que respeitem o zoneamento ecológico, com certificação dos produtos florestais,
áreas econômicas especiais para exportação, incorporação de tecnologia para
produção de frutas em consonância a cadeia produtiva, bem como, o manejo do
pescado e pequenos animais seguidos das práticas tradicionais do extrativismo
da floresta, respeitando, sobretudo, a vocação de cada ecossistema.
A
discussão na Praça vai contemplar também políticas públicas em atenção às
cidades sustentáveis, retomando as ações e metas definidas na Agenda 21,
examinando a competência dos Estados, Municípios e da União na consecução de
políticas públicas, que assegure o meio ambiente saudável e a qualidade de vida
das pessoas que vivem e moram na Amazônia.
A
questão principal, entre outras, está na gestão desse patrimônio, que passou a
ser encarado como capital verde ou economia verde. Esse processo deve ser feito
de forma transparente, assegurando as comunidades locais, a participação direta
nos benefícios, respeitando as culturas dos povos e preservação da biodiversidade
presente no território Amazônico.
A
“Carta da Amazônia” discutida pelos governadores está estruturada da seguinte
forma: Princípios, propostas, Bases para sustentabilidade, Reforma Agrária e
Regularização fundiária, Regularização ambiental, Terras indígenas e Unidades
de Conservação, Desmatamentos e queimadas, Recursos hídricos e saneamento
ambiental, Infraestrutura e logística, Planejamento regional, políticas
públicas e incentivos fiscais, saúde e meio ambiente, Educação ambiental, Ciência,
tecnologia e inovação, Economia florestal, Manejo florestal madeireiro, Manejo
da fauna, Reflorestamento, Biotecnologia, Serviços ambientais, Agricultura,
pecuária, pesca, aquicultura e energia.
Para
os coordenadores do Projeto Jaraqui, o mais importante é definir políticas
públicas de governança ambiental amparadas nos conselhos de desenvolvimento
local, promovendo um amplo diálogo com as organizações sociais e os movimentos
populares antes, muito antes, das determinações oficiais autoritárias. O fato é
que a Amazônia requer novos investimentos em ciência, educação, cultura,
tecnologia, inovação, gestão de conhecimento, entre outras frentes.
Discussão: CARTA DA AMAZÔNIA
Coordenação: Projeto Jaraqui
Local: Praça Heliodoro Balbi (praça
da polícia), em Manaus.
Horário: Sábado – Das 10 às 12
horas
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